Polícia investiga vídeo de alunos fazendo sexo em sala de aula

Gravação teria sido feita por colega que vigiava a porta durante o ato sexual.

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A Polícia Civil investiga a divulgação de imagens que mostram um casal de adolescentes fazendo sexo em uma escola de Manaus. O vídeo teria sido feito na semana passada por um colega que teria compartilhado o material com outros estudantes.

O casal de adolescentes usou uma sala de aula para manter relação sexual, e um colega que estaria vigiando a porta gravou as imagens. Os estudantes eram alunos do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, localizado no Centro da capital. A menina foi transferida para outra escola e os outros dois envolvidos já estão se formando.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que recebeu a denúncia de que o jovem que fez as imagens tem mais de 18 anos. Se a informação for confirmada, ele haverá cometido um crime com pena prevista de quatro a oito anos de prisão.

A denúncia foi levada pela jovem e pela mãe dela. A delegada Raquel Sabat afirmou que irá pedir informações sobre o adolescente à escola. "A pornografia pode se manifestar de várias formas, e neste caso, especificamente, é o artigo 240 do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] que proíbe essa filmagem e distribuição de imagens contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes", explicou.

De acordo com o titular da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), a relação foi consensual, mas o casal errou ao escolher um local público. O mais grave, segundo ele, foi a divulgação do vídeo. "Nós temos uma série de fatos que ocorreram de forma ilegal, não somente o ato em si, mas também a divulgação, ou seja, são vários erros, vários crimes que não deveriam ter ocorrido", disse Cláudio Ribeiro.

Para a psicóloga Karin Lopez, os jovens envolvidos precisam de acompanhamento. Ela disse que o casal é vítima da exposição, mas passou dos limites ao manter a relação em um local público. "O que eles queriam com aquele ato? Aonde eles queriam chegar? Se é uma questão de quebra de regras, de transtorno de comportamento, enfim, tem que ser avaliada a intencionalidade do ato que eles cometeram dentro de uma instituição pública", completou.

A Seduc ainda não confirmou a identidade do adolescente que gravou as imagens.



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