Polícia Militar procura três corpos com cães farejadores em morro no Rio de Janeiro

As informações são do major Oderlei Santos, relações públicas da PM

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Polícia Militar procura três corpos | Reprodução
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Policiais militares procuram neste domingo (18), com ajuda de cães farejadores, três corpos no Morro São João, na Zona Norte do Rio. As informações são do major Oderlei Santos, relações públicas da PM.

A denúncia de que haveria corpos na favela chegou ao Serviço de Inteligência da corporação através de moradores do local. Segundo o major, os policiais não haviam encontrado nada até o início desta tarde.

Criminosos "dissimulados"

O Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que os criminosos que invadiram o Morro dos Macacos agiram de forma dissimulada e entraram aos poucos na favela, sem que a sua movimentação despertasse suspeitas.

José Mariano Beltrame disse que essas informações são do Serviço de Inteligência da Polícia Militar. E acrescentou que o morro, no momento, não é controlado pela facção criminosa que tentou a invasão na madrugada de sábado (17). A Polícia Militar está no Morro dos Macacos, segundo ele.

O secretário ressaltou que, segundo informações da Inteligência da PM, os disparos que atingiram o helicóptero podem ser de calibres 762, .30 ou .50.

Beltrame anunciou que os dois mil policiais que reforçam a segurança no Rio de Janeiro ficarão mobilizados por prazo indeterminado. Ele participou de uma reunião do gabinete de crise, neste domingo, na sede do 6º BPM (Tijuca).

?Hoje temos dois mil homens, e não temos momento para que isso seja parado. Esse efetivo vai ficar mobilizado, mas a cidade tem a sua rotina. Se houver necessidade de ima intervenção, a policia vai fazer como sempre fez?, acrescentou, durante a entrevista coletiva.

Participaram da coletiva, além de Beltrame, o comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, e os comandantes dos 3º e 9º BPMs.

Dois mortos, quatro presos

Durante os confrontos desta manhã no Jacarezinho, duas pessoas morreram e outras quatro foram presas. Cerca de 300 quilos de maconha foram apreendidos na comunidade.

Inicialmente, a assessoria da PM informou que eram 250 quilos, mas o major Oderlei informou posteriormente que foram 300 quilos.

No sábado, 12 pessoas morreram durante troca de tiros entre traficantes rivais e policiais em comunidades localizadas em Vila Isabel e Sampaio, na Zona Norte do Rio. Entre as vítimas estão dois PMs, que estavam em um helicóptero que explodiu durante um pouso forçado. O enterro dos policiais será neste domingo no Cemitério Jardim da Saudade, às 15h.

Segundo a PM, os quatro presos desta manhã estavam na Avenida Marechal Rondon em um veículo roubado. Eles foram encaminhados para 24ªDP (Piedade).

Dois mil policiais de prontidão

Beltrame, informou que 2 mil policiais estão de prontidão para impedir novos ataques de criminosos.

?Isso é problema de uma região, está acontecendo num ponto muito específico da cidade. Isso não é no Rio de Janeiro. Nesse momento, a população conta, no mínimo, [...] com dois mil homens, entre policiais civis e militares?, disse José Mariano Beltrame.

Gabinete de gerenciamento de crise

A gravidade do caso levou a PM a montar um gabinete de gerenciamento de crise. Segundo o comandante-geral da PM no Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, as folgas de policiais foram suspensas. Unidades da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana também estão de prontidão. Policiais ocuparam as entradas da maior favela da cidade, a Rocinha, na Zona Sul.

Uma imagem feita pelo Globocop na manhã do sábado mostra um grupo de policiais entrando pelo meio da mata, fazendo um cerco aos criminosos. Um helicóptero sobrevoou a área do conflito para tentar localizar os traficantes.



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