Polícia monitora bando de mais de cem homens que tomou favela

a atenção dos traficantes se voltam para a Chacrinha

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Bandidos da maior facção do tráfico do Rio se comunicavam por rádio após um tiroteio com PMs do 18º BPM (Jacarepaguá) no Morro do Jordão, na Taquara. No meio da mata atrás da favela, um dos 80 traficantes armados com fuzis que ocupam o local pedia a um comparsa em outro morro das redondezas da Praça Seca o envio de uma enfermeira para tratar os baleados.

— Os caras brotaram do nada. O bagulho ficou tenso. Dá uma ajuda aí — pede um traficante, ainda não identificado.

Durante três dias seguidos no fim de agosto, bandidos e PMs trocaram tiros na favela — a mais nova conquista dos traficantes da facção que ocupa o Complexo do Alemão, na Penha — e levaram medo à região, a 9km do Parque dos Atletas, que vai abrigar esportistas de todo o mundo durante as Olimpíadas. Há um mês, o bando chefiados por Sergio Luiz da Silva Junior, o Da Russa, expulsou os milicianos que agiam na área. O plano da cúpula da facção, entretanto, é maior: instalar bocas de fumo em todas as favelas ao redor da Praça Seca. Após o Jordão, a atenção dos traficantes se voltam para a Chacrinha, único reduto ainda sob a influência da milícia.



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