Polícia pede prisão de suposta amante loira de Bruno

A intimação para depor foi entregue na casa da mãe dela, no Conjunto Cesarão, em Santa Cruz (RJ).

Suposta amante de Bruno. | Reprodução
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Fernanda Gomes Castro, 31 anos, teve sua prisão pedida pela Polícia Civil do Rio à Justiça ontem à noite. Ela foi citada em depoimentos por ter cuidado do bebê de Eliza Samudio, após a moça ter sido levada por Macarrão e pelo menor J., primo de Bruno, de hotel na Barra da Tijuca. Pelas investigações, o Gol vermelho da loura esteve no condomínio do goleiro dias 4 e 5 de junho. Em depoimento, J., contou que a amante estava na casa.

A intimação para depor foi entregue na casa da mãe dela, no Conjunto Cesarão, em Santa Cruz. Como Fernanda também não foi localizada em seu apartamento, no Recreio dos Bandeirantes, a polícia decidiu pedir sua prisão. No depoimento de hoje, se a amante loura de Bruno aparecer, um dos pontos que a polícia pretende esclarecer é se Ingrid e Fernanda se encontraram na mansão de Bruno, no Recreio, no dia 3, véspera do sequestro de Eliza.

Já a Polícia de Minas analisa uma carta, enviada ontem à Rede Record, em que suposta testemunha dá detalhes do período em que Eliza ficou no sítio. A pessoa diz que estava lá quando a jovem chegou e fez escândalo porque não viu Bruno. O menor teria dado dois tapas no rosto dela.

A testemunha narra que cuidou do bebê e que Bruno chegou naquela tarde. Assustado, o jogador teria discutido com Macarrão e mandado que ele resolvesse o problema. ?Vocês querem acabar com a minha carreira??, teria perguntado, antes de sair de táxi.

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Na versão, o ex-policial chama-se Emerson. Seria homem magro, negro e careca, que chegou em Siena preto. Macarrão o chamava de Neném, que teria perguntado quanto Eliza queria para ficar calada. Ela teria dito R$ 50 mil e apartamento perto da casa de Bruno. A partir daí, segundo o relato, começa o espancamento.

Neném teria dado R$ 5 mil para a testemunha sumir. A carta diz que Dayanne e outra mulher levaram a criança. Eliza teria tentado fugir. No dia seguinte, a jovem estaria com roupas rasgadas e sem dois dentes. ?Perguntei quem fez isso e ela disse: ?Foi o Neném. Me salva! Vão me matar?.

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. No dia seguinte, O DIA noticiou, com exclusividade, o caso. Com equipes de reportagem no local, O DIA ONLINE acompanhou a investigação da história, minuto a minuto, a partir do dia 26 de junho.

A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. O goleiro e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

Na quarta-feira 7 de julho, a Justiça decretou prisão preventiva do goleiro Bruno, o amigo Macarrão, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos - conhecido como "Neném", "Bola" ou "Paulista", sua mulher Dayanne e mais quatro envolvidos no crime. A polícia apreendeu ainda um menor, de 17 anos, primo de Bruno, que teria participado da trama. No dia seguinte, 8 de junho, a mãe de Eliza Samudio ganhou a guarda provisório do bebê, agora com 5 meses. No dia seguinte, Bruno, Macarrão e Neném foram convocados a prestar depoimento mas se negaram. Segundo seus advogados, os acusados só falarão em juízo.



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