Polícia pede prisão de acusado de matar colega em república

O estudante cearense foi morto com uma pedrada na cabeça e quatro facadas na altura do peito,

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O delegado da Divisão de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, pediu, no fim da tarde desta quinta-feira, a prisão em flagrante por homicídio qualificado de Bruno Eusébio dos Santos, 26 anos, suspeito de matar o colega de quarto, José Leandro Pinheiro, 21 anos, em uma república estudantil no bairro jardim Botânico.

De acordo com a polícia, o pedido foi feito com base nos depoimentos colhidos durante o dia de hoje e na perícia preliminar realizada na faca e na pedra colhidas no local como armas do crime. O suspeito foi encontrado por policiais desorientado na cozinha da república, com ferimentos nas mãos. Ele foi levado ao Hospital Miguel Couto, onde permanecia por volta das 19h30, sob custódia, segundo a polícia.

"Toda dinâmica do fato aponta para o Bruno, que parecia ser usuário de antidepressivos. Assim que ele recobrar a consciência, será conduzido para a DH para prestar depoimento", disse Rafael Rangel, chefe de operações da Divisão de Homicídios.

O estudante cearense foi morto com uma pedrada na cabeça e quatro facadas na altura do peito, na república onde morava há um ano, na zona sul do Rio de Janeiro. Pinheiro estava deitado na sua cama na hora do crime e não teria reagido, já que não havia marcas de luta pelo quarto do jovem.

No quarto da vítima foram encontrados frascos de dois remédios, que o delegado Rivaldo Barbosa acredita ser tranquilizantes. "Tudo indica que primeiro José Leandro foi alvejado com uma pedrada na cabeça e em seguida levou quatro facadas. Ele estava deitado na sua cama e não sabemos ainda se ele estava dormindo ou falando ao celular", disse Barbosa.

Tanto a vítima quanto o suspeito são alunos de mestrado do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que fica também no Jardim Botânico.

Um amigo e vizinho de José Leandro, Thiago Augusto Silva Dourado, 26 anos, disse que o estudante era muito calmo e querido por todos. Já o suspeito, quieto e esquisito. "Todos gostavam muito dele (José Leandro). Mesmo que fosse ofendido ou xingado, ele levava na brincadeira, e nunca se esquentava com nada. Já o Bruno era esquisito, falava pouco e não costumava se misturar", disse o amigo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES