Polícia pede prisão temporária do suspeito de matar Vanessa

Delegado responsável pelo caso diz que a intenção dos homens era estuprar a coordenadora de Vendas

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Retrato falado do suspeito | Divulgação
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O delegado Zacarias Tadros, do setor de Homicídio da delegacia de Carapicuíba, pediu na tarde desta sexta-feira a prisão temporária de um dos suspeitos de matar a coordenadora de vendas Vanessa Duarte, de 25 anos. Este seria o homem negro do retrato-falado. O corpo da jovem foi encontrado no último domingo, no km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, Grande São Paulo.

Para Tadros, a intenção inicial dos dois suspeitos era estuprar a vítima. "Eles queriam se apossar de Vanessa, mas alguma coisa deu errado e eles a mataram", explica. O suspeito já identificado pela polícia tem perfil agressivo e foi preso. "Ele era conhecido de Vanessa. Ele a estava seguindo havia algum tempo. Ele a abordou pouco tempo depois de ela sair da casa do noivo." O delegado diz ainda que os suspeitos seguiram direto para o local onde violentaram e mataram Vanessa. "Eles cometeram todo tido de barbaridade com ela."

As investigações para localizar o segundo suspeito não avançaram, mas Tadros afirma que assim que o primeiro for preso automaticamente a polícia terá mais detalhes sobre o outro homem.

?As investigações confirmaram a linha de raciocínio que tínhamos. O suspeito era uma pessoa próxima a família. Ele não é parente e também não é amigo. É a única coisa que posso adiantar?, diz delegado.

Tadros reforça que descarta a hipótese do noivo ou de algum parente ter participado no crime.

Nesta semana foram divulgados os retratos falados dos dois suspeitos. O delegado não conformou se a identificação seria do primeiro ou do segundo retrato divulgado.

Laudo

Na quinta-feira, a polícia confirmou que Vanessa foi morta no sábado, por volta das 10h30, por asfixia causada por um absorvente íntimo introduzido em sua garganta. É o que aponta o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) de Cotia, na Grande São Paulo, divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira. Segundo o documento, a jovem também sofreu violência sexual e teve traumatismo craniano.



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