Polícia pede quebra do sigilo telefônico de acusado

Cada passo de Cadu foi gravado pelo celular que ele carregava

Avalie a matéria:
Morte do cartunista Glauco | Globo.com
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A polícia pediu a quebra do sigilo telefônico de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu. O jovem, que confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni, fez três ligações durante a fuga, na madrugada de sábado (12).

Cada passo de Cadu foi gravado pelo celular que ele carregava. As informações foram captadas pelas antenas de telefonia e depois armazenadas em um equipamento chamado rádio base, que fumnciona como o disco rígido de um computador.

Madrugada de sábado, dia 13, 0h25. Logo após o crime, Cadu fez três ligações. Durante a fuga, passou por 11 torres em poucos minutos. Para a polícia, ele recebeu ajuda para fugir. ?Numa área de 9 km o deslocamento foi feito entre 7 e 11 minutos. Ou seja, a pé, impossível", disse o delegado Marcos Carneiro.

A polícia investiga se Cadu recebeu a ajuda de Felipe Iasi para fugir. O celular de Felipe, que nega ter ajudado o acusado, não pôde ser rastreado, pois estava desligado.

Cadu só voltou a utilizar o telefone celular no fim da tarde de sábado, ainda escondido perto do local do crime, às 17h40. Ele telefonou para a chácara, a viúva de Glauco atendeu e, em seguida, pediu proteção policial. O último registro, às 19h12, mostra que Cadu deixava a área.

O delegado deve ouvir quatro novas pessoas sobre o caso. E, por enquanto, uma reconstituição do crime em Osasco está descartada. A polícia espera agora descobrir para quem Cadu ligou após os crimes.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES