Polícia prende suspeitos da morte do filho de Carlinhos de Jesus

Os quatro são acusados do assassinato do músico Carlos Eduardo Mendes de Jesus, o Dudu, filho do coreógrafo e dançarino Carlinhos de Jesus.

Dudu, filho de Carlinhos de Jesus | Reprodução
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Três policiais militares e um ex-PM foram presos, nesta terça-feira, por agentes da Divisão de Homicídios (DH). Os quatro são acusados do assassinato do músico Carlos Eduardo Mendes de Jesus, o Dudu, filho do coreógrafo e dançarino Carlinhos de Jesus. Os PMs da ativa são lotados no 16º BPM (Olaria), no 23º BPM (Leblon) e no 27º BPM (Santa Cruz). As diligências dos agentes ocorreram nos bairros de Bangu, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Campo Grande e Vargem Grande, todos na Zona Oeste do Rio.

Ao saber da notícia da prisão, Carlinhos de Jesus se disse aliviado por ver a justiça começando a ser feita. Ele disse que acompanhou as investigações desde o início, sempre com muita ansiedade. O dançarino disse que tem vontade de ficar frente a frente com os acusados:

- Queria perguntar a razão de terem sido tão covardes. Agora, quero vê-los sendo julgados e penalizados pelo que fizeram.

Carlinhos lamentou o fato de três dos acusados serem policiais militares da ativa.

- Nos dá uma sensação de insegurança muito grande. A figura do policial nos inspira segurança e ver isso é lamentável. Que sejam expulsos da corporação - disse.

O dançarino contou ainda não temer por sua segurança - uma possível vingança de colegas dos acusados - e elogiou o trabalho da DH:

- Vou falar pessoalmente com o doutor Rivaldo (Barbosa, titular da DH).

Dudu tinha 32 anos e foi morto a tiros por volta das 4h do dia 29 de novembro de 2011, quando saía de um bar em Realengo, também na Zona Oeste. O músico, filho mais velho de Carlinhos, foi baleado por oito tiros, que teriam sido disparados por dois homens de moto.

Após o assassinato, os suspeitos fugiram. Nenhum pertence foi roubado de Dudu, que chegou a ser levado ao Hospital Albert Schweitzer, também em Realengo, mas não resistiu. Um mês antes do crime, integrantes do grupo do sambista teriam se envolvido numa confusão numa festa com um policial militar na Rua Rio da Prata, em Bangu.



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