Polícia prende influenciadores por esquema fraudulento de rifas on-line

A influenciadora digital Isabelly Aurora também foi alvo de mandados de busca e apreensão e indiciada.

Armas apreendidas durante operação da Polícia Civil que prendeu influenciadores | Jean Palheta - PC-AM
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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou a Operação Dracma, que desarticulou uma organização criminosa composta por influenciadores digitais de Manaus. A operação resultou na prisão de João Lucas da Silva Alves, conhecido como "Lucas Picolé", e Enzo Felipe da Silva Oliveira, também conhecido como "Mano queixo". Ambos foram presos em flagrante com drogas sintéticas, munições e uma motocicleta adulterada. Além disso, Lucas Picolé e sua cunhada, Flávia Ketlen Matos da Silva, foram autuados por receptação qualificada. A influenciadora digital Isabelly Aurora também foi alvo de mandados de busca e apreensão e indiciada.

A investigação da PC-AM revelou que os influenciadores estavam envolvidos em esquemas de rifas clandestinas e outros crimes, como lavagem de dinheiro, fraude no comércio, receptação qualificada, promoção de jogos de azar, publicidade enganosa e crimes contra as relações de consumo. Eles utilizavam as redes sociais para divulgar sorteios clandestinos sem registro e, posteriormente, ocultavam e dissimulavam os valores arrecadados, dificultando a atuação das autoridades fiscalizadoras.

A organização criminosa adquiria veículos de luxo com o dinheiro obtido nos golpes, além de investir em uma loja que vendia produtos falsificados de marcas famosas. As investigações indicam que parte dos prêmios das rifas e sorteios já eram comprados em nome dos supostos ganhadores antes mesmo dos sorteios ocorrerem, sugerindo a possível participação dos próprios ganhadores no esquema criminoso.

A operação resultou na apreensão de seis veículos de luxo, uma motocicleta, drogas sintéticas (LSD), munições de fuzil e mais de uma tonelada de produtos falsificados, como roupas e bonés de marcas famosas.

A PC-AM estima que a organização criminosa movimentou mais de R$ 5 milhões em dois anos, e as investigações continuam para descobrir para onde o dinheiro foi direcionado. Também foi identificada a conexão dos influenciadores investigados com outros influenciadores de diferentes estados do Brasil, sugerindo a existência de uma ampla rede de criminosos envolvidos nesse tipo de esquema em todo o país.

Na coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral (DG), o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, comentou sobre o  sucesso da operação da Operação Dracma, que culminou em prisões e apreensões de diversos materiais adquiridos de forma ilícita.

“Apresentamos à população mais um trabalho de excelência desempenhado pela Polícia Civil, cujo objetivo principal foi desmantelar esse grupo criminoso que atuava na lavagem de capital, fraudes, entre outros crimes”, declarou Fraga.

De acordo com autoridade policial, a estimativa é de que, ao longo de 2 anos, mais de R$ 5 milhões tenham sido movimentados pela organização criminosa, e as buscas para saber para onde o valor foi escoado continuam sob investigação. Entre os crimes estão estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, fraude no comércio, receptação qualificada, promoção de jogos de azar, publicidade enganosa e crimes contra as relações de consumo.

Na operação foram apreendidos seis veículos de luxo e uma motocicleta, além de drogas sintéticas (LSD), munições de fuzil e mais de uma tonelada de material de vestuário falsificados como roupas e bonés, de marcas famosas.



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