Polícia reconstitui morte de duas adolescentes em SP

A reconstituição teve início por volta das 11h, no local onde foram achadas, próximo de uma barragem.

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Elaine e Raizza teriam sido mortas por dois jovens de 15 anos | Futura Press
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A Polícia Civil de Santana de Parnaíba, a 31 km de São Paulo, realizou neste sábado a reconstituição do assassinato das amigas de 13 anos Elaine Serra Gomes da Cruz e Raizza Tavares Cruz. Elas desapareceram em 5 de maio e os corpos foram encontrados pelo tio de uma delas num matagal no último sábado.

A reconstituição teve início por volta das 11h, no local onde foram achadas, próximo de uma barragem no bairro Jaguari. O delegado responsável pelo caso, Gilberto Pereira de Brito, e os dois adolescentes suspeitos de terem praticado o crime participaram.

Na quarta-feira, o delegado disse que acreditava que o caso está solucionado e que dois jovens apreendidos no dia anterior são os responsáveis pelas mortes - um como executor e o outro como coautor. Ele aguardava o resultado de exames periciais e da exumação dos corpos para encerrar o inquérito.

Para a polícia, o crime está relacionado a uma suposta gravidez indesejada de Elaine, que seria namorada de um dos suspeitos. Um dos adolescentes apreendidos afirmou que o outro teria levado Elaine para o matagal para fazer um teste de gravidez, enquanto ele e Raizza ficaram aguardando à distância. Descontrolado, ele matou a jovem afogada. Em seguida, teria feito o mesmo com a amiga, para que não houvesse testemunhas.

A delegada-assistente Fabiana Faria de Paula Abdallah, presidente do inquérito, solicitou exames para comprovar se Elaine estava grávida. O jovem que delatou o crime afirmou que o teste de gravidez feito no local das mortes deu resultado negativo.

Por serem menores de idade, os dois adolescentes não podem ficar presos e terão sua custódia decidida pela Justiça. Se ficar comprovada a participação deles no crime, a dupla será encaminhada para uma unidade da Fundação Casa. Se condenados, de acordo com o delegado, devem ficar internados por "no máximo três anos".



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