Polícia: Telefone não para e “pipocam” vítimas de sertanejos

Eles já foram identificados por vítimas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina

A dupla sertaneja Dudu di Valença e Rodrigo | Divulgação
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A dupla sertaneja Altair Leles Parreiro (Rodrigo) e Altemir Cândido Parreiro (Dudu di Valença), presa em flagrante na última terça-feira em Ibitinga (a 360 km de São Paulo) por furtos em joalherias, foi identificada por novas vítimas nesta quinta-feira. De acordo com o chefe de investigação da Polícia Civil de Ibitinga, Marcos Roberto Vasconcelos, mais de 50 pessoas em diversos Estados reconheceram os irmãos como sendo autores de furtos em seus estabelecimentos.

"Eles já foram identificados por vítimas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná", afirmou o chefe. Por meio de fotos enviadas às delegacias das cidades ou se deslocando até Ibitinga, os empresários confirmaram que eles são os autores dos furtos.

Segundo o delegado Carlos Roberto Ocon de Oliveira, responsável pela prisão dos irmãos, disse que o telefone não parou de tocar nesta quinta-feira. "À medida que a notícia se espalha pelo Brasil, pipocam vítimas por todos os cantos", disse Vasconcelos, que trabalha também para descobrir quem receptava as joias furtadas.

O advogado dos sertanejos, David Zanelato, entrou hoje com um pedido de habeas-corpus no Fórum de Araraquara (SP). Apesar dele insistir que os irmãos têm bons antecedentes, a Polícia Civil de Ibitinga divulgou que Altemir Cândido Parreiro (Dudu di Valença) foi condenado a cinco anos de prisão em 1999 por estelionato.

Carreira

A dupla sertaneja foi formada no início dos anos 1990 e essa é sua segunda formação. Dudu di Valença está desde o início e Altair Leles Parreiro, o atual Rodrigo, passou a cantar com irmão há pouco mais de dois anos. "Algumas bandas são assim, substituem um integrante, mas conservam o nome artístico. Temos capas de CDs onde os dois são identificados com clareza", disse o delegado Carlos de Oliveira.



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