Policiais presos em operação tinham patrimônio anormal

Policiais rodoviários federais presos são suspeitos de facilitar contrabando

Operação "Carro-Forte" foi realizada na madrugada de quinta (31), no PR | Reprodução
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A operação "Carro-Forte", realizada pelas polícias federal, rodoviária federal e Ministério Público na quinta-feira (31), em postos de fiscalização da BR-277, no oeste do Paraná, prendeu oito policiais rodoviários suspeitos de facilitar a entrada de contrabando no Brasil. Dois deles foram presos em casa. Um estava em licença médica e o outro, de férias. Os outros seis foram pegos durante o horário de trabalho.

Segundo a PF, eles tinham patrimônio acima do normal. Foram apreendidos doze veículos de luxo, uma lancha e uma caixa com R$ 100 mil.

As prisões aconteceram nas cidades de Foz do Iguaçu, Céu Azul e Santa Teresinha de Itaipu. No total, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e 14 mandados de prisão preventiva.

"Quando esses policiais estavam escalados para o trabalho havia uma movimentação muito maior de veículos que passavam com contrabando. Existia um pré-acerto em relação a isso. Além disso, em outros casos, os próprios policiais transportavam mercadorias contrabandeadas para diversas localidades", explicou o superintendente da PF José Alberto Iegas.

A investigação durou cerca de dois anos. No total, 146 policiais federais e 10 policiais da Corregedoria da PRF participam da ação. Estima-se que o valor mensal de mercadorias ilegalmente importadas pelo grupo seja superior a R$ 1 milhão.



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