Na manhã desta quarta-feira (13), um policial civil identificado como Juarez de Sousa Pereira, lotado no 22º Distrito Policial, foi preso na manhã desta quarta-feira (13), após trocar tiros com policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina.
Em entrevista para Rede Meio Norte, o delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do DHPP, afirmou que os os agentes do Departamento de Homicídios foram até a residência do policial para cumprir um mandado de prisão contra o neto do policial civil por participação no crime de homicídio, quando foram surpreendidos pelos disparos.
"Todos os dias nós estamos cumpridos medidas cautelares, como prisões, buscas e apreensões e na manhã de hoje a Delegacia de Homicídios foi fazer essa diligência com apoio da Polinter e da Delegacia de Entorpecentes e ao chegar na abordagem a equipe foi recebida com disparos de arma de fogo”, declarou o delegado, em entrevista para o repórter Matheus Oliveira.
Os policiais reagiram, conseguiram conter o policial e deram voz de prisão contra ele. “A equipe repeliu de maneira moderada, mostrado, inclusive, um preparo mais do que o recomendado pelos mecanismos internacionais, porque se não a pessoa que efetuou os disparos estaria morto, mas os policiais o dominaram e tiraram de combate e foi preso em flagrante", acrescentou o delegado.
O neto do policial, alvo da ação, não estava na residência quando os investigadores chegaram, contudo, o delegado Barêtta, enfatizou que os policiais encontraram elementos suficientes que provam a ligação do suspeito com o crime.
"Infelizmente esse indivíduo não estava no local, mas a polícia ao adentrar na residência encontrou indícios que levam ele à prática dos crimes que estão sendo investigados pelo DHPP", pontuou.
Defesa apresenta outra versão
O advogado de defesa Ezequiel Miranda Dias, negou que o policial civil Juarez Pereira, tenha atirado contra os policiais. Segundo ele, seu cliente teria se assustado no momento da abordagem policial e arma dele caiu no chão e disparou sozinha. "Toda história tem dois lados. Na realidade, os policiais chegaram na casa do meu cliente por volta de 5h e ao invés de chamar as pessoas sabendo que ali morava um policial, eles fizeram foi arrombar o portão. A esposa dele é doente e ele não enxerga direito, estava sem óculos, acabou caindo e a arma dele disparou sozinha, nisso os policiais que estavam na campana efetuaram vários disparos contra a casa dele, inclusive, o Juarez chegou a ser atingido no pé, vou pedir o exame de corpo de delito. O neto dele não reside lá, ele tem a vida dele, tem o CPF dele e não tem nada a ver com o Juarez", afirma o advogado.
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