Policial é preso no Rio com mais de R$ 11 mil escondidos na cueca

Namorado da Mulher Filé, ele fez disparos num posto de gasolina. Funkeira foi à delegacia e disse que dinheiro era de um cachê.

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Policial com mais de R$ 11 mil na cueca | Reprodução
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Um policial militar foi preso no domingo (3) depois de atirar várias vezes num posto de gasolina em Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio de Janeiro. Ele estava com mais de R$ 11 mil escondidos na cueca no momento da prisão, como mostrou o Bom Dia Rio.

Quatro carros estavam parados no momento dos disparos. A polícia acredita que o PM possa ter se incomodado com o som de um dos veículos. Segundo a polícia, o cabo Márcio Roberto Cunha Soares teria dito que o dinheiro escondido era de um cachê da sua namorada, a funkeira Yani de Simone, conhecida como Mulher Filé.

Os donos dos veículos disseram que não estavam no carro quando ocorreram os tiros. Policiais do Batalhão de Choque (BPChq), que patrulhavam a área, ouviram o barulho e seguiram para o posto, onde prenderam o policial. Segundo relatos, os homens do BPChq tiveram que atirar para o alto para que o PM soltasse a arma, uma pistola de uso restrito e sem registo.

De acordo com a polícia, Márcio não tem porte de arma. Ele vai responder por desobediência, disparo de arma de fogo, dano qualificado e porte ilegal de arma.

Investigações

A namorada do PM esteve na delegacia onde o caso foi registrado e confirmou que o dinheiro era de um show que tinha feito. Apesar disso, a funkeira não voltou para apresentar o comprovante e retirar a quantia apreendida.

Os carros que estavam parados no posto já foram periciados e a polícia vai pedir as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. Além disso, os agentes também investigam a denúncia de que o cabo seria chefe de uma milícia que atua na região.

O policial foi levado para o Batalhão Prisional. Segundo a polícia, o cabo se envolveu em outras duas ocorrências. Uma em 2006, por lesão corporal e concussão, quando a pessoa exige alguma vantagem em razão da função que exerce, e a outra no ano passado, por prevaricação, quando o funcionário público deixa de cumprir sua obrigação para satisfazer um interesse pessoal.



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