Policial encontra criança morta dentro de saco plástico em parada de ônibus de Brasília

Ela teria pegado remédios para cólica e teria pedido sacos plásticos

Bebê é encontrado morto no DF | G1
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Uma mulher de 28 anos é suspeita de ter matado a própria filha logo após o parto, em Brasília, no sábado (24). Ela teria entrado no banheiro de um hotel e teria gritado de dor, mas não abria a porta para receber ajuda. Testemunhas afirmam que a mulher é casada e escondia a gravidez dos amigos.

Duas amigas e o chefe da investigada, que estavam no apartamento, disseram para a polícia que em nenhum momento ouviram choro de criança. Ela teria pegado remédios para cólica e teria pedido sacos plásticos sob o pretexto de jogar roupa suja fora. No entanto, quando saiu do banheiro ela estava muito ensanguentada e foi levada para o hospital. No caminho, insistiu para jogar no lixo as sacolas, onde estava o bebê.

A criança foi deixada em uma parada de ônibus, em Brasília, perto do Hospital de Base, onde os médicos constataram que ela, que já havia completado nove meses de gestação, tinha acabado de dar à luz. Segundo a polícia, a mulher teria dito aos médicos que abandonou o bebê. Quando o policial voltou para buscar a criança, encontrou uma menina de aproximadamente 3,2 quilos dentro de 5 sacolas.

?Abri a primeira, abri a segunda. Vi que tinha mais sacola e rasguei. Quando rasguei, me deparei com a criança. Foi muito chocante a cena?, conta o sargento Rubens, da Polícia Militar. A criança foi levada para o hospital, onde foi constatada a morte.

O delegado vai esperar o resultado de exames de DNA e o laudo da necropsia feita pelo IML para confirmar, além da paternidade, se a criança nasceu com vida ou se foi morta.

?O crime existe, nós só não sabemos qual é o tipo de crime. A partir do momento que ela pegou a criança, colocou dentro de sacolas plásticas, amarrou essas sacolas e simplesmente as jogou nas proximidades do lixo, isso demonstra que tinha mais que a intenção de esconder a gravidez. Ela tinha a intenção de matar?, afirma o delegado da 5ª DP, Marco Antônio.

Ela está internada e em observação, mas passa bem. Se ficar comprovada depressão pós-parto, o crime é o de infanticídio e a pena varia entre dois e seis anos de detenção. No caso de homicídio qualificado, ela pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.



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