Presa suspeita de liderar tráfico internacional no MT

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Presa suspeita de liderar tráfico internacional no MT

Cuiabá - A esposa do proprietário de uma empresa de guincho em Mato Grosso, Said Faiad Neto, presa ontem, é apontada pela polícia como a líder substituta da quadrilha internacional de drogas em Mato Grosso com ramificações em Mato Grosso do Sul e São Paulo, desarticulada hoje durante a Operação São Cristóvão da Polícia Federal.

Segundo o superintendente da PF em Mato Grosso, Oslain Campos Santana, há fortes indícios de participação de policiais (civis e militares) de São Paulo) no esquema. "Carretas apreendidas pela PRF e entregues aos órgãos competentes foram liberadas" afirmou, acrescentando que, "quem liberou vai ter que se explicar".

O empresário Said está preso em São Paulo desde junho. Além do tráfico, ele é acusado também por crime de receptação de carretas roubadas em São Paulo e revendidas para a Bolívia e como principal financiador do tráfico na fronteira. Além da prisão da esposa do empresário, a Polícia Federal apreendeu na casa quatro armas, três veículos, uma motocicleta e R$ 25 mil reais.

O superintendente acredita que a quadrilha tenha movimentado milhões durante os anos de existência. Ele cita, por exemplo, além do valor em espécie de R$ 250 mil "em espécie" (frisou) apreendido nesta sexta-feira na casa do empresário, o montante de R$ 1 milhão encontrado com o empresário quando ocorreu sua prisão em junho. "Ele não trabalha com cheque, era só dinheiro em espécie", destacou.

Ao todo foram cumpridos 26 mandados de prisão temporária em Mato Grosso, sendo 17 em Cuiabá, e dois em Rondonópolis, quatro em São Paulo e três em Mato Grosso do Sul. Deste total cinco já estavam presos e quatro estão foragidos.

A droga era trazida da Bolívia por aviões pequenos e transportada em carros "preparados" abastecer basicamente São Paulo. Além das prisões, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, 12 de condução coercitiva. Durante a operação foram apreendidos três caminhões e quatro carretas adulteradas que serão encaminhadas ao Conselho Nacional Antidrogas (Conen).



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