Preso suposto falso médico em um hospital

A polícia prendeu um estudante suspeito de exercício ilegal da medicina em um hospital

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A polícia prendeu um estudante suspeito de exercício ilegal da medicina em um hospital na Baixada Fluminense. Ele usava carimbo e até receitava medicamentos para pacientes. O suposto falso médico atuava como obstetra e foi preso em flagrante no domingo no Hospital de Clínicas de Belford Roxo.

No consultório onde o suposto falso médico preso no domingo atuava, a polícia encontrou receitas em branco assinadas e carimbadas por médicas, com registro. Muitas delas para remédios com venda controlada.

Segundo a polícia, o estudante de medicina recebia R$ 700 por mês para fazer quatro plantões.

Quando a polícia chegou ao local, um colombiano que também estaria se passando por médico fugiu pela porta dos fundos. Segundo os investigadores, o dono do Hospital de Clínicas deve ser indiciado pelos mesmo crimes, exercício ilegal de medicina e falsificação de documentos.

O hospital tem um centro cirúrgico e uma maternidade. De acordo com a polícia, na domingo os únicos plantonistas eram os supostos falsos médicos. A mãe de uma gestante, que perdeu o bebê durante o parto, conta que a filha recebeu alta e voltou para o hospital com fortes dores.

O hospital faz atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e também, segundo o inquérito, atente gratuitamente alguns pacientes fora do SUS.

No local, a polícia encontrou propaganda eleitoral de um candidato a deputado estadual, que seria irmão do dono do hospital. Por causa da suspeita de crime eleitoral, a delegacia vai encaminhar cópia da investigação ao TRE.

Número de denúncias aumentou

O caso também será levado à Vigilância Sanitária e ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj). O estudante flagrado pela polícia negou as acusações e disse que fazia apenas um estágio no Hospital de Clínicas de Belford Roxo.

O número de denúncias de estudantes de medicina e de outros profissionais da área da saúde atuando como médicos aumentou em 50% após a morte da menina Joanna Cardoso Marcenal.

O levantamento feito pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP) aponta que os locais com mais registros da prática ilegal são hospitais da rede particular, situados na Zona Oeste e na Baixada Fluminense.



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