Preso suspeito de transmitir intencionalmente vírus HIV à mulheres

‘Dizia que ia marcar minha vida’r minha vida’, afirma mulher

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil indiciou, na noite de ontem, Renato Peixoto Leal Filho, de 43 anos, por contágio de moléstia grave. Morador da Barra da Tijuca, ele é suspeito de transmitir intencionalmente o vírus HIV para mulheres com quem manteve relações sexuais. Através de seu advogado, Renato confirmou ser soropositivo, mas negou as acusações. A pena para o crime é de até quatro anos de prisão.

As investigações tiveram início no fim de agosto, quando uma das supostas vítimas procurou a polícia para denunciar Renato. Já na 16ª DP (Barra da Tijuca), que assumiu o caso, uma segunda mulher foi ouvida e relatou o mesmo modo de agir. Segundo elas, Renato aborda moças pelas redes sociais e as convence a sair. Posteriormente, sem informar sobre a doença, insiste para que o sexo seja feito sem o uso de preservativo.

A descoberta de que Renato tinha Aids ocorreu no início deste ano, durante um período em que uma jovem de 23 anos morou com o suspeito em seu apartamento na Barra. Após semanas de conversas pela internet, ela acabou mudando-se de um estado no Nordeste, onde vivia com os pais, para o Rio. Dois meses depois, ao encontrar um exame , soube da doença.

— Eu o confrontei, mas primeiro ele negou. Só com muita insistência admitiu — contou a jovem, que ainda passou algumas semanas morando com Renato. — Ele era muito obsessivo e agressivo verbalmente. Eu tinha medo. Acabei voltando para o meu estado escondida, com a ajuda de uma amiga.

‘Ele dizia que ia marcar a minha vida’

Depoimento de mulher de 29 anos que diz ter se envolvido com Renato

“Conheci o Renato na internet. Quando saímos, ele me obrigou a não usar camisinha. Fiquei muito irritada, porque sempre fui cuidadosa com isso. Então pensei: “Nunca mais vou estar com esse cara”. Ele ainda insistiu, mas acabei cortando relações. Dois meses mais tarde, recebi uma mensagem dessas meninas dizendo que eu corria o risco de estar contaminada. Hoje, as vejo como anjos de Deus, mas foi um choque. Aí, entendi a insistência pelo não uso do preservativo, as coisas que ele dizia, que ia marcar a minha vida. Eu, por sorte, por força divina, não fui contaminada. O nosso objetivo, agora, é impedir que outras mulheres se tornem vítimas.”



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES