Presos negociam drogas pelo celular dentro da cadeia

Justiça gaúcha estima que 4 mil aparelhos estejam com presidiários

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Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, 90% dos presos usam aparelhos celular para coordenar ações criminosas de dentro das cadeias. Segundo levantamento do Tribunal de Justiça do estado, cerca de 4 mil aparelhos estão nas mãos dos presidiários.

De dentro da maior cadeia do Rio Grande do Sul, os presos usam o celular para comandar o tráfico de drogas na região Metropolitana de Porto Alegre, de acordo com investigações da Polícia Civil.

Segundo o delegado Cléber Santos Lima, as maiores quadrilhas de tráfico de drogas são controladas com o uso do celular. "Através do celular, ele coordenada a distribuição da droga, a execução de comparsas e fala com os tentáculos dele do lado de fora das cadeias."

"Nós apreendemos celulares todos os dias porque eles entram todos os dias. É tudo tão comum que eles nem escondem o uso dos aparelhos nas galerias. Eles até falam com os magistrados, durante as visitas, com os celulares nas mãos", disse o juiz Sidnei Brzuska.

"Se nós não temos condições de acabar com o crime dentro das cadeias, como nós iremos combater o crime fora dela?", disse a promotora Sandra Goldman.

Há um ano, a superintendência dos serviços penitenciários do Rio Grande do Sul pretendia usar bloqueadores de celular, mas avaliou que a tecnologia era ultrapassada. Agora, estuda o uso de aparelhos de raio-x para evitar a entrada de celulares nas cadeias.



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