Presos por morte de juíza planejavam incriminar colega

Patrícia foi assassinada quando chegava a sua casa, em Niterói

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Durante o segundo dia de audiências do processo sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, o delegado da Polícia Federal Victor Cesar Carvalho informou nesta sexta-feira que um dos 11 policiais acusados do homicídio pretendia incriminar outro PM do 7º BPM (São Gonçalo) pelo crime. O crime aconteceu em agosto, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com Carvalho, os acusados queriam matar o PM e plantar a arma usada para matar a juíza na sua mão, tornando-o suspeito do homicídio. O delegado não informou o nome do policial.

A audiência teve início às 9h, no Tribunal do Júri de Niterói. A sessão, que inicialmente estava prevista para quinta-feira, precisou ser suspensa devido ao ato em defesa dos royalties. Na parte da manhã, três testemunhas prestaram depoimento, e, após o intervalo para o almoço, outras quatro foram ouvidas.

A primeira testemunha a depor foi o secretário da juíza Patrícia Acioli, Dario Silva Leal. Ele disse que a magistrada era acusada de morte constantemente há 13 anos. A segunda testemunha foi o segundo-tenente do 7º BPM Denildo Santos Correia. O PM disse que dados pessoais da juíza foram acessados no sistema de segurança do Rio deste batalhão. Ele ainda informou que poucas pessoas tinham acesso a essa senha e que havia ouvido boatos de que o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira seria preso pela juíza. O militar comandou o 7º BPM e foi preso acusado de ser o mandante do crime.

Oito testemunhas serão ouvidas nesta sexta - seis de acusação e duas de defesa - entre elas, o ex-comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mario Sérgio Duarte.



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