Presos suspeitos de matar o dançarino do Passinho, diz polícia

Dançarino conhecido como Gambá foi achado morto na noite de réveillon.

Gualter Damasceno, o Rei do Passinho foi morto no réveillon | Reprodução/TV Globo
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A Polícia Civil prendeu, na madrugada desta sexta-feira (10), em Bonsucesso, no subúrbio do Rio, dois suspeitos da morte do dançarino Gualter Damasceno Rocha, conhecido como Gambá, o “Rei dos Passinhos”.

As informações são da assessoria da Polícia Civil. De acordo com a polícia, agentes da Divisão de Homicídios (DH) localizaram os suspeitos após investigações. Eles foram presos na rua onde o corpo de Gualter foi encontrado.

Um deles, segundo as informações da polícia, é vigia do local e o outro morador. Gualter sumiu após a noite de réveillon, quando foi visto pela última vez num baile funk na Favela da Mandela, em Manguinhos, no subúrbio.

O dançarino Gualter Damasceno Rocha, de 22 anos, era um especialista do estilo “passinho”, uma das vertentes do funk carioca. Ele foi enterrado como indigente, depois de passar quase uma semana desaparecido, mas foi exumado após uma ordem judicial.

Boatos

Após a morte, o irmão de Gualter disse que havia boatos sobre morte nas redes sociais. “Tinha uma mensagem no Facebook dizendo que a ambulância pegou ele dentro da Mandela. Mas eu acho difícil ambulância entrar em baile de favela”, contou.

“Outro boato que está rolando é que ele poderia ter se envolvido com alguma mulher de bandido, mas esse fato não foi confirmado”, disse na época que o corpo foi achado. Segundo o irmão de Gualter, com o sucesso como dançarino de “passinho”, o jovem teve reconhecimento nos bailes, e não tinha nenhum desafeto.

“O Gualter sempre foi de frequentar bailes, ficar até as 9h e vir pra casa. Nunca teve problemas, nunca brigou. Depois que apareceu na mídia, ficou conhecido. Ele era querido”, concluiu o irmão.

Causa da morte não confirmada

Segundo o Instituto Médico Legal, não havia indícios de tiro no corpo do dançarino. Ainda de acordo com o IML, a causa da morte ainda não foi confirmada. Para a juíza Thelma Fraga, que foi jurada em um dos concursos de "passinho" de que Gambá participou, não se pode descartar nenhuma hipótese.

"Ele dançava quebrando vários paradigmas. O primeiro deles é que ele trouxe uma inovação dentro do funk. Ele incorporava aos passos do funk, kuduro e até balé. E ainda incorporava trejeitos femininos, sendo homem", afirmou a magistrada.



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