Prima de Scheila Carvalho pode ter sido vítima de tráfico de mulher

Scheila Carvalho comemorou o desfecho do desaparecimento.

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A jovem Caroline Magacho de Carvalho, de 18 anos, prima da ex-dançarina do grupo “É o Tchan”, Scheila Carvalho, que estava desaparecida desde a última quarta-feira (18), foi resgatada nesta quinta-feira (19) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

A polícia divulgou o desfecho do caso nesta sexta-feira (20), em Juiz de Fora, onde a vítima mora. Ela foi encontrada em um apartamento no Bairro Recreio dos Bandeirantes, na capital fluminense, sozinha. A Polícia acredita que o caso possa ter ligação com o tráfico internacional de mulheres.Nas redes sociais, Scheila Carvalho comemorou o desfecho do desaparecimento.

Em um vídeo publicado no Instagram, ela agradeceu o apoio dos fãs e dos policiais. “Estou aqui para agradecer primeiramente a Deus e, claro, a vocês que ficaram na torcida, oraram, se preocuparam. A minha prima foi encontrada e ela está muito bem", disse.Scheila Carvalho também explicou que o caso, que precisou ser tratado com sigilo. No dia do desaparecimento, Scheila já havia compartilhando uma foto da prima, informando o desparecimento e pedido ajuda.

A mensagem foi deletada após o encontro da jovem. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Felipe Fonseca, o caso foi tratado como uma prioridade absoluta partir desta quinta, quando os policiais começaram a reconstruir os passos dela para entender o que estava acontecendo.“Um homem esteve com ela na rodoviária, adquiriu um bilhete e a vítima embarcou para o Rio. A partir de então, tentamos buscar a real identidade da jovem e chegamos a um número de telefone provável do autor, que estaria com ela”, explicou. Fonseca revelou que outro homem estaria envolvido com o crime. Os dois já foram identificados e podem ser presos a qualquer momento. “Chegamos a fazer um contato com ele e acreditamos que o próprio autor deu o alerta para que outro homem, que estaria com ela no apartamento, saísse do imóvel.

O autor do Rio tem um perfil com traços fortes com indivíduos do México, se classifica como mexicano nas redes sociais. Já sabemos quem são os dois e tudo já encaminhado para dar sequência à operação”, acrescentou Fonseca.O delegado também contou que a vítima tem vulnerabilidade psíquica e que os autores sabiam disso.

“A família tem laudos, ela fez tratamentos e quem a levou tinha conhecimento disso e se aproveitou da situação”, afirmou.A Polícia suspeita que o caso tenha ligação com o tráfico internacional de mulheres. “Ainda vamos realizar um contato mais específico com a jovem. Precisamos resgatar dela alguns traços que vão nos levar a linhas de investigações, mas pela forma que eles agiram, temos certeza que o ato foi altamente criminoso. Estamos verificando se há possibilidade de tráfico de mulheres, inclusive internacional”, concluiu o delegado.



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