Prisão de ex-PM acusado de matar técnico em radiologia em briga é suspensa

O desembargador suspendeu o acórdão e determinou a expedição de contramandado em favor do acusado, além de ter encaminhado os autos para o Ministério Público Superior recorrer da decisão.

reprodução | reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O desembargador Pedro de Alcântara Macêdo, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), suspendeu, na segunda-feira (10), a prisão do ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o técnico em radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, durante uma briga dentro de uma casa de shows em Teresina. O crime aconteceu em dezembro de 2019. 

A prisão do ex-policial foi decretada no dia 15 de setembro deste ano. O Ministério Público solicitou a prisão de Max Kellysson com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar, acatada pelo desembargador Pedro de Alcântara Macêdo.

Max Kellysson Marques atirou em Rudson Vieira, que não resistiu (Foto: reprodução)

Na decisão desta segunda, no entanto, o desembargador reconheceu a alegação da defesa do ex-policial, que alegou não ter sido intimada para a sessão de julgamento em que a prisão foi decretada. O desembargador suspendeu o acórdão e determinou a expedição de contramandado em favor do acusado, além de ter encaminhado os autos para o Ministério Público Superior recorrer da decisão.

Rudson Vieira Batista da Silva morreu na tarde do dia 7 de dezembro em um hospital particular de Teresina após sofrer consecutivas paradas cardíacas.

O crime

O técnico em radiologia foi atingido por um tiro dentro de uma casa de shows durante briga com o ex-PM no dia 1º de dezembro de 2019. Ele morreu após seis internado em um hospital particular de Teresina.

O policial militar Max Kellysson foi preso em flagrante e teve a arma de fogo apreendida. No dia seguinte, durante a audiência de custódia, ele recebeu liberdade provisória sob cumprimento de medidas cautelares alternativas.

A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí instaurou um processo administrativo e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) decidiu pela expulsão de Max Kellysson da corporação. Em 15 de setembro de 2022, a Justiça decretou a prisão preventiva do ex-policial com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar. 

Contudo, no dia 10 de outubro, a decisão foi suspensa, antes mesmo de ser cumprida, mantendo o acusado em liberdade. O Ministério Público Superior ficou de recorrer.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES