Prisão domiciliar a Pizzolato foi negada por falta de bracelete

A Justiça italiana negou o pedido de prisão domiciliar do ex-diretor do Banco do Brasil

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Henrique Pizzolato | Divulgação
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A Justiça italiana negou o pedido de prisão domiciliar do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato na sexta-feira por falta de bracelete eletrônico. Segundo documentos oficiais do Tribunal de Bolonha divulgados neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo, o pedido da defesa de Pizzolato para que ele ficasse na casa de seu sobrinho na condição de prisão domiciliar foi negada pela ausência do dispositivo. A Justiça também negou a liberdade provisória por existir grande risco de fuga do brasileiro.

Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira em Maranello com o passaporte do irmão, já falecido. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a defesa do ex-diretor do BB vai tentar impedir a extradição do brasileiro alegando que o processo que o condenou viola os critérios da Corte Europeia de Direitos Humanos que estabelece que um suspeito precisa ter o direito de se defender. Os advogados tentarão mostrar aos juízes italianos que essa possibilidade não foi garantida ao brasileiro e que ele foi julgado em apenas uma ocasião, já no STF.



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