Procurado na BA suspeito de matar em ritual

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul já enviou o mandado de prisão para aeroportos do País e para a polícia baiana.

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Principal suspeito pela morte da empresária gaúcha Solange Alves da Silva, o pai de santo Sinval Nunes dos Santos Junior teria fugido para Bahia, informou nesta quinta-feira o delegado de Eldorado do Sul, Rodrigo Zucco. "Acreditamos que ele foi morar na casa de um irmão, que também realiza atividades religiosas", disse Zucco.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul já enviou o mandado de prisão para aeroportos do País e para a polícia baiana, através dos meios oficiais, segundo o delegado. Ele acrescentou que o corpo da vítima já foi liberado, mas que a família só deve tomar providências para o enterro a partir de sexta, por causa do transporte entre Porto Alegre e interior.

"Os exames e testes para encontrar a causa da morte já foram feitos, mas os laudos só devem ficar prontos daqui a dois ou três meses", afirmou o delegado. "Também pedi atenção específica ao fato de se ela foi enterrada viva ou não", disse.

O caso

Solange foi encontrada morta em uma área de reflorestamento de uma empresa produtora de celulose da cidade de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. A empresária teria sido enterrada viva em um suposto ritual de magia negra. O delegado acredita que ela foi atraída ao local pelo pai de santo com alguma desculpa religiosa, pois acreditaria que ele era a reencarnação de um filho seu.

A empresária foi encontrada usando uma "capa de bruxa". No local onde o corpo foi escondido, foram achados dois pequenos caixões pretos com uma cruz vermelha e uma corrente. Segundo o delegado, os objetos são usados em rituais de magia, com o objetivo de evitar que o espírito da vítima deixe o local para buscar os autores.

O sumiço da empresária foi desvendado quando os agentes investigavam outro homicídio. De acordo com Zucco, o paradeiro do corpo foi informado, em depoimento, pelos pais de um rapaz assassinado. Ele era usuário de drogas. O jovem teria contado aos pais que ele o os amigos tinham enterrado uma mulher viva em uma área de reflorestamento, depois de assaltá-la. O corpo da empresária foi identificado por meio de um exame de DNA feito pelo Instituto Geral de Perícias do Estado.



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