Procurador de Justiça assassina delegado em Fortaleza

No momento do disparo, muitas pessoas estavam dentro da casa

Procurador de Justiça assassina delegado em Fortaleza | Diário do Nordeste
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O delegado de Pol?cia Civil Cid J?nior Peixoto do Amaral, de 60 anos, morreu ontem, por volta das 18 horas, ao ser atingido com um tiro pr?ximo ? orelha, disparado pelo procurador de Justi?a aposentado, Ernandes Lopes Pereira, de 59 anos. O crime aconteceu dentro da mans?o do procurador, na Rua Xer?u, localidade de Precabura, Eus?bio, Regi?o Metropolitana de Fortaleza.

No momento do disparo, muitas pessoas estavam dentro da casa: o delegado, sua m?e, J?lia Vieira do Amaral, sua companheira, o procurador, sua esposa, o motorista e outros funcion?rios do procurador. Ele e o delegado, segundo testemunhas, eram amigos de inf?ncia.

De acordo com o que foi apurado pela Pol?cia ainda na noite de ontem, o procurador teria apanhado a m?e do delegado em casa e o convidado para irem at? sua resid?ncia. Ernandes tinha se aposentado no Amap?, mas estava residindo no Cear? atualmente.

Desde a tarde de ontem, todos ent?o estiveram reunidos naquela casa. O procurador bebia, o delegado n?o estava bebendo. J? no in?cio da noite, segundo testemunhas relataram ? Pol?cia, a companheira de Cid J?nior foi at? o carro do casal apanhar um rem?dio quando ouviu um disparo de arma de fogo. ?Olhei para onde o Cid estava e vi o Ernandes com a pistola na m?o, erguida ainda. Ele a colocou na cintura e virou um copo de u?sque logo em seguida?, disse a companheira do delegado aos policiais, no local.

P?nico

Neste momento, todos correram para fora da casa, por um port?o lateral. Al?m do delegado, j? sem vida, permaneceram dentro da casa a m?e dele e o procurador.

Os pr?prios familiares acionaram a Pol?cia. Em poucos minutos, dezenas de viaturas das Pol?cias Civil e Militar chegaram ao local e isolaram a ?rea. O acesso da Imprensa n?o foi permitido at? que a situa??o estivesse sob controle.

Quando a Pol?cia chegou ao local, encontrou a m?e do delegado ensang?entada - o filho teria ca?do em seus bra?os - e no jardim da casa. O procurador, estava no andar superior da resid?ncia.

Enquanto a Pol?cia decidia de que forma entraria na casa, foi a pr?pria m?e do delegado quem entregou a arma do crime ao subtenente Fernando Dias, da Companhia de Eus?bio. Ele recebeu a pistola de calibre 380 e o carregador com seis cartuchos intactos e um deflagrado das m?os da mulher de 83 anos de idade.

A situa??o permaneceu assim at? as 19h40, quase duas horas depois do crime. Viaturas e policiais - inclusive das For?as Especiais das Pol?cias Militar e Civil - cercaram a ?rea.

A esta altura, uma grande quantidade de moradores da regi?o e jornalistas se aglomeravam no ponto de isolamento estipulado pela Pol?cia, a cerca de um quarteir?o da casa.

Quando v?rias autoridades j? estavam no local, aconteceu a invas?o da resid?ncia.



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