Professora presa por abusar de aluna deixa a prisão no Rio de Janeiro

No dia 26 de janeiro, a professora de matemática Cristiane Barreiras foi condenada a 12 anos de prisão

Avalie a matéria:
Professora foi solta | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A professora de matemática Cristiane Barreiras, presa em outubro do ano passado acusada de abusar de uma aluna de 13 anos, deixou o presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio, por volta das 10h30 desta terça-feira (15). A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária.

Ela conseguiu um habeas corpus, concedido pela 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o TJ, o alvará de soltura da professora foi expedido na sexta-feira (11) e cabe recurso.

12 anos de prisão

No dia 26 de janeiro, a professora de matemática Cristiane Barreiras foi condenada a 12 anos de prisão por ter abusado de uma aluna de 13 anos. Na ocasião, a sentença do juiz Alberto Salomão Júnior, da 2ª Vara Criminal de Bangu, na Zona Oeste do Rio, alegava que Cristiane ainda poderia recorrer da decisão, mas não teria direito à responder ao processo em liberdade, como desejava sua defesa. No entanto, a decisão dos desembargadores, publicada no dia 10 de fevereiro, foi contrária à posição do juiz.

A defesa da professora

A advogada Vanuce Barros, que defende a professora, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (14) que a prisão de sua cliente foi ilegal. Ela argumenta que Cristiane se apresentou espontaneamente à delegacia e que estava amparada pela lei eleitoral, que proíbe a prisão do eleitor nos cinco dias que antecedem às eleições e até 48 horas depois de seu encerramento. A lei não é aplicada em casos de flagrante.

"Eu argumentei no pedido de habeas corpus que a prisão foi um constrangimento ilegal devido à existência da lei eleitoral, considerando que ela se apresentou voluntariamente. A minha cliente também já manifestou o interesse de recorrer à sentença que o condenou pela pena de 12 anos", disse a advogada.

Relembre o caso

Quando foi presa, Cristiane confessou ter um relacionamento com a menina e afirmou estar apaixonada. A polícia chegou até ela depois que a mãe, que não via a filha havia dois dias, foi dar queixa de seu desaparecimento na delegacia.

Na ocasião, a professora admitiu que havia ido ao motel com a aluna. Na decisão, o magistrado explica que as duas afirmaram ter frequentado o motel, onde namoravam. Elas contaram ainda que tinham encontros íntimos no interior do carro da educadora, onde trocavam beijos e carícias íntimas.

Uma outra adolescente confirmou ter acompanhado as duas ao motel e presenciou o namoro entre a professora e a colega de escola. O texto diz ainda que a situação se repetiu cerca de 20 vezes, embora a professora só confirme três.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES