Professores gays são queimados vivos dentro de carro na Bahia

O crime está sendo apontado pela polícia como de ódio “homofóbico”

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Mais um crime de homofobia foi registrado no estado brasileiro da Bahia. Os professores da rede estadual de ensino, Edivaldo Silva e Oliveira e Jeovan Bandeira foram encontrados mortos na rodovia BA-120, distante 260 quilômetros da cidade de Santa Luz, onde os dois amigos moravam. Eles foram encontrados carbonizados dentro do carro de Edivaldo às margens da rodovia. Ambos eram muito queridos na cidade em que moravam e trabalhavam como professores de escolas da região. O crime, que está sendo apontado pela polícia e familiares como de ódio "homofóbico", segue sendo investigado.

Edivaldo só pôde ser reconhecido por causa de sua arcada dentária. Já o amigo dele, Jeovan, ainda terá que passar por exame de DNA para que possa ser enterrado. A família, contudo, confirma que o o corpo é do mestre.

O delegado que está cuidando do caso, João Farias, falou que uma das motivações para o crime é a homofobia, ódio a pessoas que se relacionam com indivíduos do mesmo gênero. A polícia fez uma vistoria na casa de Edivaldo e a encontrou totalmente revirada após o crime, o que indica que os bandidos foram procurá-lo em sua residência. Nada de valor foi saqueado. O delegado informou também que já escutou muitos conhecidos dos dois professores na cidade e percebeu que eles eram amigos dos moradores e não tinham inimigos, porém não descartam outras hipóteses.

O crime, que segue ainda sem solução, foi analisado por amigos das vítimas. Edivaldo era conhecido na cidade como "Nino" e tinha 31 anos de idade, formado na Universidade Federal do Estado da Bahia (UFEB). O professor dono do veículo lecionava Química e Biologia. Já Jeovan dava aulas de Física.

Até o momento, nenhum culpado foi encontrado e os moradores estão indignados. Conhecidos dos professores e moradores de Santa Luz protestaram para que o caso seja apurado com agilidade para que os homossexuais da cidade possam andar na rua sem sofrer violência.

ORLANDO

No último sábado, dia 11, um crime também chocou o mundo. Omar Matees, de 29 anos de idade, matou 50 pessoas que frequentavam a boate Pulse, localizada no centro da cidade de Orlando e foi morto por policiais logo depois. As autoridades temem que esse número aumente, pois ainda há mais de 50 feridos hospitalizados. Na internet, pessoas chegaram a dizer que o assassino deveria ter matado mais homossexuais.



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