Promotor passa feriado no Caso Isabella

O documento foi entregue ao Ministério Público na manhã de quarta-feira (30)

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O promotor Francisco Cembranelli, que acompanha as investiga?es do caso Isabella, vai passar o feriado analisando as quase 1.200 p?ginas do inqu?rito sobre o crime. O documento foi entregue ao Minist?rio P?blico na manh? de quarta-feira (30).

"Vou aclarar alguns pontos", disse o promotor. Ele revelou que como conhece boa parte do inqu?rito, deve se deter apenas ? an?lise das partes mais importantes do documento.

Isabella Nardoni, de 5 anos, morreu em 29 de mar?o ap?s ser agredida e jogada do 6? andar de um pr?dio na Zona Norte de S?o Paulo. O pai e a madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatob?, s?o considerados pela pol?cia os principais suspeitos do crime.

Cembranelli deve anunciar no in?cio da pr?xima semana se oferecer? denuncia contra o casal ? Justi?a e se endossa o pedido de pris?o preventiva feito pela pol?cia. Caso o promotor concorde com a pris?o do pai e madrasta de Isabella, o pedido da pol?cia ainda dever? ser apreciado por um juiz.

Mesmo com a possibilidade da decreta??o da pris?o, os advogados de defesa dizem que n?o entrar?o com pedido de habeas corpus preventivo. "A defesa entende que a situa??o que existia no ?mbito do inqu?rito policial ? a situa??o que existe hoje. N?o h? os requisitos autorizadores para decreta??o da pris?o preventiva", diz Marco Polo Levorin, um do que defende o casal.

Na tarde de quarta-feira, a defesa de Alexandre Nardoni e Anna Jatob? contestou os laudos periciais e a linha de investiga??o da pol?cia.

No interrogat?rio de Nardoni, os delegados afirmaram que havia sangue da menina dentro do carro fam?lia, na parte de tr?s do assoalho, atr?s do banco do motorista e do lado esquerdo da cadeirinha do beb?. Mas o laudo do Instituto de Criminal?stica (IC) mostra que n?o ? poss?vel ter certeza de que se tratava de sangue da menina.

Ainda durante o interrogat?rio, os policiais disseram a Anna Carolina Jatob? que havia sido encontrado sangue de Isabella sobre o p? direito da sapatilha dela. Mas, de acordo com a defesa, a hip?tese que n?o ficou comprovada.

"A per?cia n?o tem como, pela exig?idade do material colhido, estabelecer que aquele era o sangue da Isabella. Ou seja, isto muda substancialmente tudo que tem sido anunciado", diz Marco P?lo Levorin, um dos advogados de defesa do casal.

Os advogados tamb?m contestam a tese bancada pela pol?cia sobre fralda que teria sido usada para limpar sangue de um ferimento de Isabella e o ch?o do apartamento.

"Lendo o laudo a gente pode observar que tamb?m n?o se identificou o sangue da menina na fralda", completa Levorin.

Sem Explica??o

Mas laudos como o que atesta as marcas da rede de prote??o na camiseta de Alexandre contradizem a defesa. Os testes mostram que elas s?o resultado da press?o do corpo contra a tela - como se ele estivesse segurando um peso com os bra?os esticados.

H? tamb?m o rastro de sangue de Isabella encontrado dentro do apartamento. A pol?cia teve que usar um reagente qu?mico para detect?-lo, sinal de que o assassino limpou a cena do crime. E a marca de chinelo encontrada na cama ao lado da janela de onde Isabella foi jogada ? compat?vel com a do chinelo que Alexandre Nardoni usava no dia.



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