Promotor afirma que vai tentar aumentar a pena de Bruno

A ex-mulher de Bruno foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê de Eliza

Bruno durante julgamento | Divulgação
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O promotor Henry Wagner afirmou na saída do Fórum de Contagem na madrugada desta sexta-feira (8) que vai recorrer da sentença que definiu uma pena de 22 anos e três meses para o goleiro Bruno Fernandes pelo assassinato de Eliza Samudio e a ocultação de cadáver e o sequestro do filho que os dois tiveram. O representante afirmou que esperava uma condenação de 28 a 30 anos para o atleta.

A ex-mulher de Bruno foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê de Eliza. Após a leitura da sentença feita pela Juíza Marixa Fabiane o promotor deixou o fórum. Ele não respondeu a perguntas da imprensa. Apenas fez um breve pronunciamento e foi embora.

O júri popular foi formado por cinco mulheres e dois homens. O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que também recorrerá da condenação.

A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade".

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.

A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados no júri popular realizado em novembro de 2012.

No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).

Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.

Veja a seguir como foi o debate entre o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados dos réus, na quinta-feira (7), e o que aconteceu nos demais dias do júri popular



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