Quadrilha cobrava até R$ 30 mil por fraude no Enem, diz Polícia Federal

Quadrilha cobrava até R$ 30 mil por fraude no Enem, diz Polícia Federal

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Quatro pessoas foram presas na última sexta (14) pela Polícia Federal suspeitas de participarem de uma quadrilha que fraudou o Exame Nacional do Ensino Médio de 2013 e 2014. O esquema criminoso atuava na região do Cariri, no sul do Ceará, e cobrava até R$ 30 mil de candidatos interessados em ter ajuda da quadrilha para fazer a prova do Enem. O grupo focava candidatos ao curso de medicina em universidades públicas.

A Polícia Federal do Ceará, responsável pela Operação Apollo, não detalhou a forma de atuação da quadrilha. Durante a aplicação da última edicão do Enem, dois candidatos foram presos em Juazeiro do Norte (CE) no sábado (8) por fraudarem o exame. Inscritos como sabatistas --categoria que tem o direito a fazer a prova após o por-do-sol no sábado--, um homem e uma mulher foram flagrados com o gabarito da prova em seu celular. Segundo a Polícia Federal do Ceará, o número de beneficiários do esquema pode chegar a 40. Presente na coletiva de imprensa da Polícia Federal, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Francisco Soares, disse que não há possibilidade do Enem ser cancelado por conta dessa fraude. "O Enem não será cancelado. Estamos aqui diante de um fato completamente isolado", disse.

Os presos foram indiciados pela prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa. A Polícia Federal segue investigação agora para identificar candidatos que tiraram vantagem do esquema. A Polícia Federal do Piauí investiga também uma denúncia de vazamento do tema da redação do Enem 2014. Um candidato de Picos (Piauí) afirmou à PF na última quarta-feira (12) ter recebido o tema da redação por uma foto no aplicativo WhatsApp mais de uma hora antes do início do exame no domingo.

A foto da folha de prova teria sido enviada a um grupo com cerca de 40 estudantes que fariam o Enem.Um jovem do Ceará confirmou ao jornal Bom Dia Brasil ter recebido a imagem pelo aplicativo através de uma mensagem de um amigo de Campina Grande (PB). O Inep afirma que está trabalhando em parceria com a PF para a investigação do caso.

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