Rebelião em penintenciária deixa mortos e feridos

Governador e polícia confirmam mortes entre os presos

Rebeliao em presidio | R7.com
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A PM (Polícia Militar) do Paraná confirmou que presos mataram colegas de cela na PCE (Penitenciária Central do Estado) localizada em Piraquara (região metropolitana de Curitiba) em rebelião que teve início por volta das 21h da última quinta-feira (14) e já dura mais de 12 horas. Em sua página no Twitter (microblog), o governador Roberto Requião (PMDB) informou por volta das 23h de quinta-feira (14) que existiam três mortos. A informação não confirmada pela secretaria de Justiça, Polícia Militar e nem pela assessoria do Palácio das Araucárias, sede do governo paranaense. A PM de Piraquara chegou a falar em pelo menos oito mortos.

A assessoria da PM informou que agentes penitenciários e também presos foram feitos reféns. Os detentos tomaram conta da unidade e exigem, entre outras coisas, transferência de colegas. Eles atearam fogo em parte do presídio. Negociadores foram acionados para tentar colocar fim à rebelião. A companhia de Choque da PM do Paraná está a postos na frente da unidade e poderá agir se necessário.

O site do Depen (Departamento Penitenciário) do Paraná informa que a PCE foi inaugurada na década de 1950. Trata-se da terceira unidade prisional inaugurada no Estado. Com capacidade para 1.470 presos, possui 550 celas. O site informa que se trata de um estabelecimento de segurança máxima. Entretanto, o próprio governo estadual reconheceu que muitos presos conseguem se comunicar via celulares que possuem dentro da penitenciária.

O presidente do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná), Clayton Agostino Auwertzr, disse que a rebelião pode ter começado por conta de um acerto entre as facções criminosas rivais que dominam o presídio. Auwertzr disse ainda que policiais militares armados responsáveis pela segurança foram retirados na última terça-feira (12). Com isso restaram apenas os agentes desarmados e PMs com armas não letais.



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