Rebeliões em presídios da PB são contidas após 18 horas

Pavilhões foram destruídios e detentos terão que ser transferidos

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Um preso do PB1 foi ferido na cabeça e está em estado gravíssimo. | Reprodução
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De acordo com ouvidor da Secretaria de Administeração Penitenciária (Seap), Iran Alves, desde as 8h da manhã desta quarta-feira (30) que a situação no Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes em João Pessoa, os PB1 e PB2, está controlada. No caso do presídio Flósculo da Nóbrega, o Roger, somente após às 13h os presos foram agrupados no pátio e uma vistoria foi iniciada pela polícia por todo o prédio, de acordo com a assessoria da Seap.

Segundo Iran Alves, parte dos prédios do PB1 e PB2 foi destruída e alguns presos terão que ser transferidos para outras unidades prisionais. Ele não disse, no entanto, quantos terão que ser transferidos. Foi dito apenas que várias instituições penais receberão presos do complexo de Jacarapé;

Por volta das 9h, o comandante Lívio do 5° BPM informou que um detento havia sido ferido na rebelião do PB2. O presidiário foi socorrido pelo Samu e levado para o Hospital de Emergência e Trauma. Segundo informações do hospital passadas às 13h30 desta quarta, o preso foi ferido na cabeça e está em estado gravíssimo.

No caso do presídio do Roger, a assessoria da secretaria informou que não houve feridos graves ou mortos. Por conta disso não houve a necessidade da entrada do Samu. Apenas a polícia entrou na unidade prisional para verificar os danos causados e fazer uma varredura nos pavilhões em busca de armas, drogas e telefones.

Motivos

No fim da manhã o presidente da Ordem dos Advogados (OAB) do Brasil, seccional Paraíba, Odon Bezerra, afirmou que entrou em contato com os rebelados e eles apontaram dois possíveis motivos para os tumultos registrados nos presídios. Odon disse que os presidiários falaram que a briga entre duas facções criminosas deu início ao tumulto. Uma outra causa apontada pelo advogado, foi o atraso nos processos penais.

Tiros no presídio

De acordo com Josenildo Porto, diretor da Flósculo da Nóbrega, tiros foram disparados para que os detentos descessem do teto do presídio, mas que foram usadas armas não letais. No PB1, o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo do Sistema Penitenciário da Paraíba, informou que duas bananas de dinamite foram encontradas durante um pente-fino.



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