Pai não matou Bernardo, aponta resultado do detector de mentiras

Monitorado por um detector de mentiras concluiu: ele disse a verdade e não participou do assassinato do filho.

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Bernardo Boldrini foi encontrado morto | Facebook/Reprodução
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O resultado do depoimento prestado por Leandro Boldrini ? apontado como o mentor da morte do filho, Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos - monitorado por um detector de mentiras concluiu: ele disse a verdade e não participou do assassinato do filho. A conclusão foi divulgada por reportagem do programa Fantástico.

A matéria lembra, porém, que não é consenso entre especialistas a confiabilidade do teste do detector de mentiras.

Em trecho do depoimento, respondendo se ele participou do crime junto com a madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, Leandro disse "fizeram um troço alheio (Graciele e Edelvânia) ao meu conhecimento." Os três estão presos suspeitos de terem planejado e matado o garoto.

Questionado sobre o que ocorreu após Bernardo ter procurado a Justiça, três semanas antes de morrer, e pedido para ser adotado por outra família, alegando que o pai e a madrasta não lhe davam atenção, disse, "eu procurava conversar mais com o Bernardo. Dar atenção a ele". A afirmação é verdadeira, apontou o detector de mentira.

Ele teria sido honesto também ao declarar nunca ter presenciado agressão física de Graciele a Bernardo. "Agressões verbais existiam, mas eu nunca presenciei agressão física." O pai do menino afirmou ainda que o filho "não tolerava um "não", está sentença seria mentira, segundo o diagnóstico do detector de mentiras.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de ? segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.



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