Rio de Janeiro pode ter miniavião usado no Iraque

Desenvolvido para operações urbanas e rurais, o modelo israelense Skylark I é usado pelos exércitos de vários países

Miniavião usado no Iraque | Divulgação
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O Rio de Janeiro pode ser vigiado este ano por miniaviões usados por forças militares que participam de missões no Iraque e no Afeganistão. De acordo com a assessoria da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), o órgão negocia com o Ministério da Justiça a compra de seis desses miniaviões não-tripulados israelenses para fazer o monitoramento de alguns pontos da cidade.

Desenvolvido para operações urbanas e rurais, o modelo israelense Skylark I é usado pelos exércitos de vários países, como Austrália, Canadá, Croácia, França, Hungria, República Checa, Suécia e Israel ? que já utilizou o equipamento para monitorar o sul do Líbano.

O Skylark I conta com três câmeras - duas diurnas e uma noturna. O equipamento tem dois metros de comprimento, pesa 4,5 quilos e é capaz de atingir velocidade de até 100 Km/h, com autonomia de voo de 90 minutos. De acordo com a Aeroeletrônica, representante da fabricante israelense Elbin no país, o equipamento já acumula 40 mil horas de experiência.

O objetivo é de que a vigilância aérea ocorra de norte a sul da cidade, passando por praias, Quinta da Boa Vista, Aterro do Flamengo, Floresta da Tijuca, Parque da Pedra Branca e Canal de Marapendi. Os planos também incluem o uso dos miniaviões durante eventos especiais no calendário da cidade, como Carnaval, Réveillon, e em dias de jogos no Maracanã.

Os equipamentos de alta tecnologia deverão auxiliar não só no controle da desordem urbana - flagrando construções irregulares como estacionamentos, casas e estabelecimentos comerciais -, como também ajudar no combate ao tráfico de drogas e na segurança de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, além de fazer o monitoramento de áreas de proteção ambiental.

Não é a primeira vez que autoridades apelam a mais do que helicópteros para fazer a vigilância aérea de áreas da cidade. Em 2002, o governo do estado utilizou dirigíveis para monitorar vias expressas como as linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil.



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