Romário passa a noite preso no Rio

O advogado de Romário, Norval Valério, apresentou pedido de liberdade do ex-jogador às 21h no Plantão Judiciário do Fórum do Rio

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O ex-jogador Romário de Souza Faria passou a noite na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), no Rio de Janeiro. Ele foi preso na terça-feira acusado de não pagar a pensão alimentícia de seus dois filhos do primeiro casamento, com Mônica Santoro de Carvalho.

O advogado de Romário, Norval Valério, apresentou pedido de liberdade do ex-jogador às 21h no Plantão Judiciário do Fórum do Rio, no centro. A expectativa, durante a noite, era pelo retorno à delegacia do advogado, com um alvará de soltura. Caso o documento não seja apresentado ainda nesta manhã, Romário será transferido para a carceragem da Polinter, na zona portuária do Rio.

A prisão de Romário, determinada pelo juiz Antônio Aurélio Abi-Ramia Duarte, da 2ª Vara de Família, está relacionada a uma ação movida há três meses por Mônica. Nela, a ex-mulher cobrava o pagamento das pensões de abril e maio dos filhos Moniquinha, 19 anos, e Romarinho, 15 anos.

Um acordo selado em 2008 pelos dois estipulou que cada criança teria direito a R$ 9 mil mensais, com correção anual. Segundo Morval, Mônica reclama na Justiça o fato de Romário ter atrasado a pensão em 10 dias.

"Ela quer juros de 5% para cada dia não pago. O acordo que fizemos estipula uma multa de 0,05%. Romário já depositou R$ 42 mil na conta da Mônica, mas ela quer mais de R$ 50 mil", afirmou Morval, que levou, à noite, recibos dos pagamentos para o juiz de plantão do Tribunal de Justiça (TJ).

Segundo Morval, Romário foi surpreendido às 16h, quando um oficial de justiça lhe deu voz de prisão em sua casa na Barra. O advogado o aconselhou a ir para a delegacia.

Por volta das 21h30, um amigo do ex-atacante, conhecido como Pica-Pau, levou o jantar de Romário: costela gaúcha, molho à campanha, aipim e batata cozida. No entanto, Pica-Pau foi impedido de entrar com a refeição. Os policiais alegaram que o jogador só pode se alimentar com a comida fornecida pela delegacia.

Em 2004, Romário foi detido duas vezes por não pagar pensão. Na ocasião, a ex-mulher acusou-o de atrasar em R$ 140 mil e ele passou cerca de cinco horas na 16ªDP.



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