Saiba quem é a mulher suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados

O delegado Carlos Alfama, responsável pela investigação, caracterizou o caso como complexo pois envolve um grau de “psicopatia“

Saiba quem é a advogada acusada de envenenar idosa e filho em GO | Reprodução
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A advogada Amanda Partata, presa suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia, negou a acusação na porta da delegacia ao ser questionada pelos jornalistas, e afirmou que está grávida. O mandado de prisão temporária contra ela foi cumprido na noite desta quarta-feira (20). 

O delegado Carlos Alfama, responsável pela investigação, caracterizou o caso como complexo pois envolve um grau de “psicopatia". O caso foi noticiado como uma possível intoxicação alimentar após comerem o bolo do estabelecimento, no entanto, a hipótese foi descartada na investigação.

Amanda atua como advogada em Itumbiara, localizada no sul de Goiás. Em suas redes sociais, ela se identificava também como psicóloga, compartilhando postagens com comentários sobre uma variedade de livros. Contudo, conforme informações do Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), não há registro profissional ativo em seu nome nos registros do Conselho.

A advogada da família esclareceu ao G1 que Amanda manteve um relacionamento com o filho de Leonardo por aproximadamente três meses. No entanto, o jovem optou por encerrar a relação de forma amigável cerca de dois meses atrás. E mesmo após o término, Amanda teria comunicado que estava grávida do rapaz, o que a levou a continuar frequentando o ambiente familiar, apesar de não ser mais a parceira do filho de Leonardo.

Entenda o caso

A investigação teve início na segunda-feira (18), após o falecimento de Leonardo. De acordo com o boletim de ocorrência, a esposa dele afirmou que a ex-nora adquiriu o doce e outros alimentos para um café da manhã em família. Durante a manhã de domingo (17), Leonardo, Luzia e a própria esposa ingeriram os alimentos.

Aproximadamente três horas após o consumo, tanto Leonardo quanto Luzia começaram a experimentar dores abdominais, acompanhadas de vômitos e diarreia. Mãe e filho foram hospitalizados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas lamentavelmente não sobreviveram, falecendo ainda no domingo. O boletim indica que Luzia foi internada na Unidade de Terapia Intensiva, mas seu estado de saúde já estava bastante comprometido.

Conforme o relato, a ex-nora consumiu a sobremesa em quantidade menor. No momento em que estava a caminho de Itumbiara, começou a manifestar os sintomas e retornou à capital.

Até esse momento, a família presumia que o doce era a causa das mortes devido a uma possível contaminação, motivando assim a solicitação de investigação. A polícia e outros órgãos de fiscalização, como o Procon Goiás, inspecionaram as instalações da empresa de doces em busca de irregularidades e evidências de contaminação nos produtos.

Também no decorrer da segunda-feira (18), o Procon Goiás emitiu um comunicado afirmando: "Os agentes examinaram detalhes presentes nas embalagens, datas de fabricação e validade, além das condições de acondicionamento e refrigeração dos doces, não identificando, neste momento, qualquer irregularidade nos produtos sujeitos à fiscalização. As informações e documentação foram encaminhadas à Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, que continua conduzindo as apurações".



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