Sargento da PM é preso acusado de matar oficial da corporação

a polícia chegou ao PM graças a imagens que mostram o momento exato da execução

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o ex-PM foi abandonado num hospital em Niterói | Extra
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Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) prenderam, na manhã desta quarta-feira, o sargento da Polícia Militar Anderson Luiz Portugal dos Santos, de 35 anos. Lotado no Quartel-General da PM, no Centro do Rio, ele é acusado de ter assassinado, junto com quatro homens, o tenente Carlos Elmir Pinto de Miranda, de 50 anos. A vítima foi morta no dia 10 de julho de 2010, em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

De acordo com informações do titular da DH, Wellington Vieira, a polícia chegou ao PM graças a imagens que mostram o momento exato da execução. No vídeo, a vítima aparece estacionando o carro em uma rua, no loteamento Soter, em Itaipu. Quando Carlos terminava de manobrar o veículo, foi surpreendido por cinco homens armados. Houve intensa troca de tiros. Antes de morrer, o tenente conseguiu acertar Erides Mendes, ex-policial militar. Expulso da corporação em 2000, o ex-PM foi abandonado num hospital em Niterói e acabou morrendo.

Para o delegado, a motivação do crime seria o envolvimento tanto da vítima quanto dos suspeitos com crimes de contravenção, entre eles o jogo do bicho.

- O que a gente tenta entender agora é qual foi a motivação do assassinato. Já sabemos que eles faziam parte do mesmo grupo - disse o delegado.

Ainda de acordo com Vieira, a operação começou às 6h e tinha como objetivo cumprir três mandados de prisão e dois de busca e apreensão:

- Nossa equipe conseguiu prender um deles e outros dois fugiram com a chegada dos nosso policiais. Todos eles moram na Engenhoca (em Niterói). Conseguimos apreender duas pistolas calibre 40, um espingarda calibre 12, duas granadas, farta quantidade de munições e camisas da Polícia Civil. O que temos que descobrir agora é quem estava utilizando essas camisas.

Anderson Portugal foi levado à Unidade Prisional da Polícia Militar (UPPMERJ). Segundo o delegado, caso seja condenado o PM pode pegar até 30 anos de prisão. Seis equipes da DH continuam nas buscas pelos outros acusados de terem participado do assassinato do PM.



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