Sigilo telefônico de pessoas próximas a jovem morta deve ser quebrado

Os policiais procuram um homem que tentou queimar o carro de Vanessa depois que a jovem desapareceu

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A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo telefônico de Vanessa Duarte, do noivo dela, de parentes e das amigas mais próximas para saber exatamente com quem a jovem falou no dia do crime. Também está sendo solicitada à Justiça a quebra do sigilo bancário da vítima para saber se houve saques das contas de Vanessa após o desaparecimento da jovem.

Os policiais procuram um homem que tentou queimar o carro de Vanessa depois que a jovem desapareceu no sábado. Uma testemunha foi decisiva para fazer o retrato falado. Em duas horas de depoimento, a testemunha ouvida em sigilo confirmou que viu um homem abandonando o carro de Vanessa. Ainda segundo a testemunha, o homem tentou botar fogo no banco do motorista e depois fugiu.

Uma outra testemunha, também mantida em segredo, disse que viu outro carro, seguindo o de Vanessa, antes de ele ser abandonado pelo homem que correu. Para a polícia, isso reforça a suspeita de que o crime foi praticado por mais de uma pessoa.

O matagal onde o corpo da jovem foi achado fica a 7 km do local de encontro do carro.

Segundo a investigação, os criminosos levaram Vanessa para o local, mataram a moça e só depois e bem longe abandonaram o veículo. É mais um indício, para o delegado, de crime motivado por vingança, e não por dinheiro.

?O bandido, quando está em uma situação dessa, quer se livrar do que está na mão rapidamente até para não ser preso. Então, não tem justificativa abandonar o carro em um local e a vítima em outro?, afirma o delegado Zacarias Tadros.

Segundo a polícia, o IML informou que Vanessa morreu asfixiada. A confirmação da suspeita de estupro depende ainda de exames de laboratório.

?Foi levada a bolsa dela, foram levados outros objetos, mas isso pode ter sido feito pra despistar a polícia?, completa Tadros. Parentes e pessoas próximas a Vanessa devem começar a ser ouvidos a partir desta quarta-feira (16). Quem tiver alguma informação sobre o caso pode ligar para o Disque Denúncia, no 181.



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