SP: homem é preso por estuprar estudante em ônibus interestadual

A jovem relatou aos policiais que o rapaz se aproveitou do balanço do ônibus para lhe tocar nas partes íntimas

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A polícia de São José do Rio Preto, a 440 quilômetros de São Paulo, prendeu nesta terça-feira um homem acusado de ter estuprado uma estudante de 20 anos dentro de um ônibus interestadual que fazia viagem entre Goiás e São Paulo.

Apenas as iniciais dos envolvidos foram divulgadas pela Polícia Civil. De acordo com o boletim de ocorrência, o ajudante-geral E. P. C., 41 anos, embarcou na cidade de Paranaíba (MS) e desceria em Campinas (SP). Durante o trajeto, ele se sentou na poltrona ao lado da estudante N. C. B., de 20, que tinha embarcado em Caçu (GO) com destino a Jundiaí (SP).

A jovem relatou aos policiais que o rapaz se aproveitou do balanço do ônibus para lhe tocar nas partes íntimas, mas que ela evitou o assédio colocando um travesseiro entre as duas poltronas. No entanto, o agressor não desistiu e esperou a garota dormir para se aproveitar dela. A estudante contou que acordou apavorada ao sentir as mãos do agressor em seu órgão genital. Assustada, ela então se levantou e foi reclamar da agressão com o motorista, que chamou a polícia.

Levado ao Plantão Policial, o ajudante foi preso em flagrante por estupro. Segundo a delegada da Mulher de Rio Preto, Dálice Ceron, o caso está a cargo de outro colega, Airton Douglas Honório, que não poderia comentar o caso porque estava acumulando funções em outro distrito policial.

No entanto, segundo a delegada, a prisão por estupro ocorreu porque o delegado plantonista entendeu que o ajudante deveria se enquadrar na redação do novo artigo 217-A, do Código Penal. ?O delegado entendeu que o acusado usou de violência presumida e não deu condição de a moça se defender, porque ela estava dormindo?, explicou a delegada. A pena para o crime de estupro de vulnerável é de oito a 15 anos de reclusão.

Outro lado

O Terra não conseguiu localizar o ajudante ou advogados dele para darem a versão sobre o caso.

A assessoria da empresa Expresso Itamarati, dona da linha, informou que o ajudante-geral já tinha passagens pela polícia, mas que não houve estupro, ?apenas assédio?.

Segundo a assessoria da empresa, assim que recebeu a reclamação, o motorista estacionou o ônibus na sala vip da empresa em Rio Preto e chamou a polícia, que decidiu levar o acusado até a delegacia. Segundo a empresa, a estudante seguiu viagem no mesmo ônibus, que fazia a linha entre Caçu (GO) e São Paulo (SP).



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