Suspeita de agredir filho de 12 anos com fio confessa agressões

Mulher disse que motivo da agressão seria “desobediência” do filho. De acordo com delegada, ela responderá em liberdade por tortura.

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O menino ficou com lesões pelo corpo todo | Marcelo Marques/ G1 RR
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A mãe suspeita de agredir o próprio filho de 12 anos se apresentou à polícia na manhã de segunda-feira (22). Na terça-feira da semana passada (16) a criança foi torturada por ela com fios elétricos após ter perdido uma chave, de acordo com denúncia de seu ex-marido, pai do garoto.

Na ocasião, a vítima ligou para o pai pedindo socorro. Quando chegou ao local, o homem encontrou a criança sozinha. A mulher havia fugido de casa com o outro filho de 11 anos.

Acompanhada de uma defensora pública, a mulher compareceu ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente. De acordo com a delegada Maria de Lourdes Duarte Fernandes, a mãe do garoto disse que não tinha justificativa para agredir os filhos "naquela proporção".

"Inicialmente, ela disse que se tratou de um caso isolado. Em seguida, acabou confessando que havia espancado as crianças no dia anterior à agressão com o fio. Ela alegou que o motivo [das agressões] teria sido a desobediência do filho mais velho e o fato de ele não arrumar o quarto como ela gostaria", informou.

Ainda de acordo com a delegada, ela negou que tivesse intenção de queimar os filhos com água quente, como havia sido dito pelo pai da criança. A mulher disse que apenas havia colocado uma panela no fogo e mandado as crianças irem arrumar o quarto, dando-lhes um tempo para que concluíssem essa "tarefa". Ela afirmou que a água quente era para esterilizar mamadeiras e que seus filhos se equivocaram ao deduzir que era para queimá-los.

Em depoimento, a mãe dos garotos negou que esteja fazendo algum tipo de tratamento de saúde e disse estar bem física e psicologicamente.

Fato novo

As crianças já estão sob a guarda temporária do pai junto com os outros irmãos e, conforme informado por ele, elas já voltaram a frequentar a escola. Conforme a delegada Maria de Lourdes, a mulher vai responder em liberdade pelo crime de tortura. "Se não surgir fato novo e que justifique uma medida cautelar, ela permanece livre", concluiu.



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