Suspeitas arrancaram coração de amiga enquanto ele ainda batia; contaram detalhes

Elas falaram isso na maior tranquilidade, sem arrependimento.

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Menores arrancam coração de amiga | Divulgação
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As suspeitas de matar e arrancar o coração da amiga contaram todos os detalhes do crime durante a reconstituição feita pela Polícia Civil. A conselheira tutelar que ajudou nas investigações, Fabiana Costa, acompanhou as adolescentes, que disseram ter arrancado o coração enquanto ele ainda batia. Uma das garotas contou que atingiu Fabíola com uma barra de ferro e cortou seu peito para ter certeza de que estava morta. Segundo Fabiana, as suspeitas também revelaram que a vítima estava sob o efeito de drogas no momento do crime.

- Elas falaram isso na maior tranquilidade, sem arrependimento. Não demonstraram nenhum sentimento. Elas confirmaram tudo que disseram à polícia para o juiz.

A mãe de Fabíola procurou o Conselho Tutelar, em janeiro deste ano, quando desconfiou do envolvimento da filha com o tráfico de drogas, mas a conselheira só conseguiu conversar com ela em abril. Toda vez que uma equipe aparecia na casa, a garota fugia para uma mata. Na única vez em que falou, Fabíola contou que tinha muito carinho pela avó e o padastro, mas não gostava da mãe, que a proibia de ter amizade com as duas adolescentes.

Investigações

O delegado responsável pelo caso, Enrique Solla, já entregou o inquérito para o Ministério Público, mas confirmou que mantém uma investigação sobre a guerra entre as faccções criminosas de São Joaquim de Bicas. Segundo ele, os namorados das adolescentes já foram identificados, assim como outros envolvidos nas ameaças de morte, e a polícia trabalha para prendê-los. As investigações são sigilosas.

O caso

Fabíola foi levada para um matagal conhecido como mata do Japonês, e jogada no chão. Uma das adolescentes contou que encostou uma faca no pescoço da vítima, que tentou se defender. Na briga, a garota acabou sofrendo um corte no pescoço e caiu. Com a situação fora de controle, as outras jovens resolveram matá-la ali mesmo. Fabíola ainda foi agredida com golpes de barra de ferro na cabeça.

Uma das meninas confessou o crime para a polícia, e disse que a intenção delas era "dar um susto" em Fabíola para que, caso ela fosse pega por membros da gangue rival, não contasse detalhes do envolvimento das garotas com o tráfico de drogas.

Segundo o delegado Enrique Solla, a adolescente contou também que, com Fabíola já caída, as duas abriram o peito da garota e arrancaram o coração dela, que ainda batia. A intenção seria levar o órgão como uma espécie de prova para contar às mães que as meninas estavam sendo ameaçadas por traficantes.



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