Suspeito de inserir agulhas em criança se diz arrependido

le foi preso na noite de segunda-feira (30) em casa, na Baixada Fluminense.

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Vizinho foi preso no Rio | G1
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O auxiliar de serviços gerais, que confessou ter inserido duas agulhas e um prego em uma menina de 1 ano e 5 meses se diz arrependido nesta terça-feira (31). Ele foi preso na noite de segunda-feira (30) em casa, na Baixada Fluminense.

?Isso é inexplicável. Estava vindo com a mãe na rua, aí peguei a criança no colo, fui me afastando na brincadeira, acabei fazendo esse ato. Queria uma segunda chance, e queria pedir desculpa aos amigos, à família?, disse ele.

A criança deu entrada no dia 1º de agosto no Hospital estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, reclamando de dores abdominais. Os objetos - um prego e duas agulhas - foram descobertos por meio de uma radiografia no abdômen. Ela foi submetida à uma cirurgia e seu apêndice precisou ser retirado, por causa de uma inflamação. Cinco dias depois, a menina recebeu alta, mas as investigações continuaram.

Os pais da criança chegaram a ser ouvidos durante a investigação, mas, segundo vizinhos, não havia indícios que apontassem maus-tratos no convívio familiar.

O suspeito, de 28 anos, preso na segunda-feira, passou a ser o principal suspeito quando a polícia descobriu que a criança tinha medo dele.

"Nós começamos as investigações ouvindo todos os parentes da vítima e todos os vizinhos. Constatamos que a criança ficava apavorada quando se deparava com um vizinho. E tomamos um depoimento em que a mãe da vítima, que ajudava a esposa dele a lavar sua roupa, teria encontrado uma agulha no bolso da calça dele", explicou Roberto Cardoso, diretor geral de Polícia da Baixada Fluminense.

O suspeito vai responder por tentativa de homicídio qualificado pela tortura e encaminhado para a Polinter. Ele está preso temporariamente por trinta dias, prazo que a polícia tem agora para pedir a prisão preventiva do acusado. A pena pode chegar a 15 anos.

De acordo com o laudo, a menina já devia estar com as agulhas no corpo há três meses. Eduardo passou por um exame psiquiátrico que indicou depressão.



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