Suspeito de matar adolescentes em GO era procurado na BA

Adimar Jesus foi apresentado pela polícia na segunda

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O pedreiro Adimar de Jesus Silva, 40 anos, acusado de matar seis adolescentes na cidade de Luziânia (GO), era procurado pela Justiça da Bahia desde 2000, suspeito de participar de uma tentativa de homicídio. Em 2005, ele foi condenado por atentado violento ao pudor no Distrito Federal, mas ganhou liberdade em 2009.

Adimar e o irmão, Manoel Messias da Silva, são acusados de tentar matar Letinho Santos Oliveira. De acordo com o delegado do município de Serra Dourada, a 783 km de Salvador, onde corre o processo, o pedreiro teve a prisão preventiva decretada e seu irmão ficou preso por cerca de um mês e, com habeas corpus, passou a responder ao processo em liberdade.

De acordo com a Justiça baiana, nesse período, foram emitidas duas cartas precatórias para a Justiça do Distrito Federal, para que localizasse Adimar, no entanto, ele não teria sido encontrado. De acordo com informações do Jornal Nacional, as polícias dos Estados de Goiás e Mato Grosso receberam cópias do mandado de prisão. Fontes da polícia goiana, no entanto, disseram que o pedido foi recebido, mas nunca foi cumprido.

A carta precatória é um instrumento utilizado pela Justiça para tentar ouvir uma pessoa que está fora da jurisdição onde é acusada de crime. O juiz Fernando Machado Souza, responsável pelo caso, informou que deve renovar a carta precatória, que será encaminhada a Justiça de Goiás.

Adimar é natural do povoado de Riachão, município de Serra Dourada. Ele teria deixado a localidade há dez anos. Ele é pai de dois filhos, de 14 e 18 anos, que são criados pelos avós maternos no local, desde de que a ex-mulher do pedreiro morreu.

"Desde que ele foi embora, nunca mais tivemos notícias dele. Nunca ligou para saber dos filhos e muito menos para dar algum dinheiro", disse a ex-sogra, Terezinha Santos Silva. "Está sendo horrível para todos nós", afirmou.

Ela disse que está com medo do futuro e revelou sua preocupação, principalmente com a filha mais velha de Adimar, "que está muito envergonhada em ver o pai pela TV, dizendo sem nenhum constrangimento, como e porque matou aqueles rapazes". Ainda de acordo com a avó, a jovem não quer sair de casa e, por recomendação de amigos, vai procurar um psicólogo. "Acho que vai ajudar a enfrentar este problema", disse.



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