Suzane Richthofen é dissimulada, diz laudo

As opiniões dos autores do laudo, porém, diferem quanto à periculosidade de Suzane.

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Um laudo criminológico elaborado por dois psiquiatras, dois psicólogos e uma assistente social indica que Suzane Von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais, é dissimulada. Na segunda-feira (27), o Ministério Público de Taubaté protocolou na Justiça um parecer contrário à transferência da jovem ao regime semiaberto.

Segundo o psicólogo Gilberto Rodrigues, a pessoa dissimulada esconde a verdade emocional. ?Quando ameaçado, toda essa bondade, esse carinho, ficam em segundo plano e ela age descontroladamente?, afirmou.

As opiniões dos autores do laudo, porém, diferem quanto à periculosidade de Suzane. Os psiquiatras concluíram que a acusada não tem doença mental que ofereça perigo; já a assistente social e os dois psicólogos foram contra a saída dela da prisão. Conforme parecer da penitenciária, Suzanne é considerada uma presa exemplar.

Tanto o laudo como o parecer haviam sido pedidos pelo promotor do caso, Paulo José de Palma. ?Nós apreciamos não apenas o trabalho técnico, mas apreciamos os antecedentes dos crimes, a forma como os crimes foram cometidos, e o comportamento da executada após os delitos?, disse.

Após essa análise, o promotor afirma ser contra a transferência de Suzane para o regime o semiaberto.

Penitenciária

Condenada a 38 anos de prisão, Suzane está presa há quase seis anos. Funcionários da penitenciária onde ela cumpre pena disseram ao programa Fantástico, da TV Globo, que ela apresenta bom comportamento. ?Não se envolve em nenhum problema dentro da cadeia, não é fofoqueira, não é nada. Tranquila, na dela. Trabalha todo dia, o dia inteiro e ajuda também em outras áreas quando é necessário?, revela.

O trabalho na fábrica de roupas da penitenciária contribui para reduzir a pena de Suzane. Nas contas da Justiça, ela já cumpriu um sexto da condenação, tempo mínimo para ter direito ao regime semiaberto. Mas para conseguir o benefício, Suzane ainda tem de passar por um outro teste: um laudo criminológico feito por técnicos do estado e um parecer do presídio com um relatório das pessoas que convivem com ela.



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