Tio abusou sexualmente e matou menina de cinco anos

A menina foi encontrada sem roupas, em uma vala próxima à casa dos pais

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Tio matou menina de cinco anos | Divulgação
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O delegado Celso Ribeiro, da Divisão de Homicídios (DH), confimou nesta sexta-feira (9) que a menina Maria de Fátima, de 5 anos, encontrada morta em um valão na Zona Oeste do Rio, na quinta-feira (8), sofreu abuso sexual.

O suspeito de ter violentado e matado a menina é tio dela, que, segundo a polícia, confessou o crime e está preso na carceragem da DH.

"A perícia já confirmou que houve abuso sexual e não há dúvidas de que o suspeito cometeu esse bárbaro ato de homicídio e de estupro a vulnerável", disse o delegado.

Celso Ribeiro contou que, segundo o depoimento do suspeito, ele confessou que estava observando a sobrinha e a irmã mais velha brincando. Quando a mais velha se afastou do local, o suspeito, segundo o delegado, teria tapado a boca da criança com as mãos e a teria levado a um local ermo onde teria tido relações sexuais com ela.

Depois, disse o delegado, ele a teria asfixiado e dado dois socos, deixando a criança desacordada no local. Após o crime, o suspeito foi embora para casa.

"Nas investigações isso ficou inequívoco", disse o delegado. Ele disse ainda que o suspeito, de 19 anos, não demonstrou arrependimento e disse que tinha o costume de abusar sexualmente das sobrinhas.

A menina será sepultada às 16h desta sexta-feira no Cemitério de Santa Cruz, na Zona Oeste. Maria José dos Santos, uma das tias da menina, contou que os moradores queriam linchar o suspeito quando ele foi preso na quinta-feira (8).

"Naquele tumultou veio a população inteira em cima dele: "Lincha, lincha". Ele ficou ali chorando e a polícia afastava as pessoas dizendo: "Parente nenhum chega perto, sai todo mundo de perto." Aí algemaram ele, botaram ele na viatura e levaram para a delegacia", disse ela.

Tio ajudou nas buscas pelo corpo

O pedreiro Sandro dos Santos, de 40 anos, pai da criança, disse que o irmão ajudou nas buscas a Maria de Fátima. Ele contou que quando a polícia chegou ao local do crime, o irmão ficou nervoso e assumiu o homicídio

?Quando chegaram os agentes, o meu irmão ficou nervoso e disse ?fui eu?. Pode ser o meu irmão ou outra pessoa, mas eu quero que o culpado apodreça na cadeia. É uma dor muito forte. É como abrir o seu corpo, tirar parte do seu coração e jogar fora?, desabafou Sandro, revelando ainda que o irmão seria usuário de drogas.

Família acompanha trabalho da polícia

O pai contou que o irmão morava bem perto e tinha o costume de entrar na sua casa para brincar com as crianças.

?Eu não sei qual o motivo que pode ter levado alguém a cometer essa barbaridade. A Maria de Fátima era uma menina tímida e quieta, e que não saía para a rua?, disse.



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