Traficante procurado no Rio vai continuar preso no Paraguai

O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil pela captura de Polegar

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Em janeiro de 2002, o traficante foi capturado no Ceará | Divulgação
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Considerado um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro, Alexander Mendes da Silva, o Polegar, deve ficar preso em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, até a próxima semana. Mais cedo, a Polícia Federal chegou a anunciar que o preso chegaria do Rio na noite de hoje.

A decisão, anunciada nesta quinta-feira, aconteceu porque os promotores paraguaios querem saber a origem do documento de identificação falso usado por Polegar no país. Para isso, o criminoso será mantido no Paraguai.

O chefe do tráfico de drogas da Mangueira foi capturado na última quarta-feira pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com o Brasil. Ele tentava usar uma identidade falsa no nome de José Targino da Silva Júnior. No entanto, a secretaria constatou que havia um mandado de prisão expedido para Targino.

Em nota, a Secretaria de Segurança informou que o secretário José Mariano Beltrame vai pedir à Justiça a imediata transferência dele para um presídio federal fora do Estado.

Ousadia no crime

Polegar ficou conhecido em 2001, quando liderou uma das ações mais ousadas do crime organizado carioca. Para arrebentar uma das paredes da Polinter e liberar 14 presos, ele usou um caminhão.

Em janeiro de 2002, o traficante foi capturado no Ceará, mas só ficou preso por nove meses. Depois de sair da prisão, Polegar atacou uma delegacia, o Palácio Guanabara e o shopping RioSul, em Botafogo. O objetivo dos ataques foi distrair a polícia para garantir o êxito em sua fuga e na outros de integrantes de seu bando.

Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício do regime semiaberto em 2009 e fugiu. Há suspeitas de que estivesse no Complexo do Alemão durante a invasão das forças de segurança em novembro do ano passado.



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