Caseiro é suspeito de matar a patroa com golpes de escultura

Carranca de madeira foi usada para golpear a cabeça da vítima.

Avalie a matéria:
Caseiro é suspeito de matar a patroa com golpes de escultura | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil apresentou nesta terça-feira (22), durante uma entrevista coletiva, o caseiro suspeito de matar Ruth Rodrigues, de 56 anos, que morava na Capital mas tinha uma casa de veraneio em Peruíbe, no litoral de São Paulo, onde ocorreu o crime, no último dia 15. O golpe fatal, na cabeça da vítima, foi dado com uma carranca de madeira.

Segundo a polícia, Marcos Fábio Dias de Souza, de 39 anos, foi preso em uma rodoviária no Rio de Janeiro. "Cercamos a rodoviária, porque ele afirmou que se entregaria. Havia policiais próximos à casa, monitorando a chegada até a estação e lá efetuamos a detenção", explica o delegado Francisco Wenceslau.

Ainda de acordo com a polícia, uma carranca de madeira foi usada pelo caseiro para dar o golpe que teria matado Ruth, após uma discussão na chácara. "Ele desferiu o golpe na cabeça dela com uma carranca, que estava no quintal para tirar o mofo", diz Aldo Galiano, delegado regional da Polícia Civil.

O motivo do crime ainda está sendo investigado, mas existe a suspeita de que o caseiro alugava a chácara e ficava com o dinheiro. Além disso, ele estaria traficando drogas, já que uma porção de maconha foi encontrada no local. "Ela entrou, conversou com ele, houve o momento da discussão, ela deu as costas para o agressor e ele, utilizando a carranca, golpeou Ruth na região posterior da cabeça, causado o trauma que ocasionou a morte", conta Wenceslau.

O crime aconteceu em 15 de outubro. No dia seguinte ao assassinato, o carro da vítima foi encontrado queimado e, mais tarde, a polícia encontrou o corpo de Ruth em um matagal, no bairro Barra do Una.

Em depoimento, o caseiro afirmou que cometeu o crime sozinho, mesmo assim, a polícia pediu a prisão temporária da mulher dele. Ela está sendo investigada por ocultação de cadáver. O casal trabalhava na chácara há dois anos e meio. "No dia, ela trabalhou, ele a pegou para almoçar e a devolveu no serviço. Mas quanto à ocultação do corpo, paira essa dúvida de co-autoria", finaliza Galiano.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES