Usuários de drogas são assassinados a queima roupa em Fortaleza

Os motivos da dupla execução pode ter sido dívidas com o tráfico de drog

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Duplo homicídio em Fortaleza | Diário do Nordeste
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A comunidade do Parque Santo Antônio, no Eusébio (Região Metropolitana de Fortaleza) foi surpreendida, na madrugada de ontem, com a informação de que um duplo homicídio teria ocorrido nas ruas do bairro. Na manhã de hoje, os corpos do eletricista Jonêz Gomes dos Santos, 21; e do pintor de automóveis João Carlos do Nascimento, 25, foram encontrados na Travessa São Martins, e confirmaram o que a população temia.

Segundo a Polícia, os motivos da dupla execução pode ter sido dívidas com o tráfico de drogas. Eles foram mortos a bala por volta das duas horas da madrugada de ontem. Os corpos dos dois rapazes ficaram estendidos na rua, distantes cerca de 50 metros um do outro, por mais de sete horas.

Segundo a patrulha da Companhia Provisória de Eusébio que atendeu a ocorrência, o caso só foi comunicado a Polícia por volta das cinco horas do domingo (7). Do lado de fora do cordão de isolamento feito pela Polícia, moradores indignados com a violência no bairro e parentes das vítimas desolados.

Segundo um irmão do eletricista, que preferiu não se identificar, ele não respondia a nenhum processo na Justiça, mas era usuário de drogas e estava morando naquele local para se livrar das más companhias. ?Há cerca de oito meses trouxe ele para morar aqui, pois ele estava arrumando muita confusão onde morava. Mas não teve jeito?, lamentou.

De acordo com os policiais militares, o crime e a fuga dos homicidas foram facilitados pois a travessa onde ocorreu o duplo assassinato não tem iluminação. Esse é um dos motivos da Polícia ainda não ter nenhuma pista dos acusados. Moradores da Travessa afirmaram que somente ouviram os disparos, mas não viram nada. No entanto, o que pode estar prevalecendo é ?Lei do Silêncio?, imposta aos moradores pelos traficantes da região.

A Polícia acredita que o primeiro a ser morto foi Jonêz. Os bandidos efetuaram quatro disparos de revólver contra ele, sendo três deles na cabeça. Os policiais acreditam que o colega dele, o pintor João Carlos teria tentado fugir dos assassinos, pelos tiros nas costas e na parte de trás do braço. As marcas de sangue e os cartuchos encontrados pela Polícia indicam que João ainda conseguiu correr cerca de 50 metros, mas foi alcançado e levou um terceiro tiro na cabeça?.

José Gouveia do Nascimento, 37 anos, irmão de João, desconhecia os motivos que levaram à morte do parente. ?Todo mundo gostava dele aqui. Ele arrumou essa amizade há poucos dias, não entendemos?.



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