Vinte pessoas prestam queixa contra irmã de Léo Moura por venda de ingressos falsos

Um dos camarotes da Sapucaí emitiu uma nota oficial esclarecendo que Lívia Moura nunca trabalhou para a empresa e que não possui qualquer vínculo com ela

20 prestam queixa contra irmão de Léo Moura por venda de ingressos falsos | Reprodução
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Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2024 - Lívia Moura, irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, preferiu manter o silêncio durante seu depoimento à polícia na tarde desta terça-feira (13). Ela é acusada de estelionato por vender ingressos falsos para camarotes na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval. Lívia foi presa em sua casa na manhã do mesmo dia.

Até o momento, 20 pessoas registraram queixa contra ela na delegacia. A prisão temporária da acusada foi solicitada pela polícia e acatada pela Justiça. De acordo com os boletins de ocorrência registrados pelas vítimas, Lívia cobrava R$ 5 mil no ingresso para duas pessoas. Segundo os relatos, Lívia dizia que os nomes dos compradores seriam colocados em uma lista de convidados. Mas, ao chegar no local do evento, as pessoas descobriram que se tratava de um golpe.

Uma das vítimas foi até a delegacia e disse que chegou a questionar Lívia sobre a forma de receber o ingresso, e ela explicou que seria através de QR Code, enviado pelo WhatsApp. No entanto, o código nunca foi enviado .

"Domingo, segunda e sábado: R$ 4,5 mil. Outras pessoas que foram à delegacia falavam que ela dava convite para elas em outros eventos, que toda essa situação foi uma surpresa. Mas ela já fez isso outras vezes", contou ao g1 uma vítima.

O Camarote Número 1 emitiu uma nota oficial esclarecendo que Lívia Moura nunca trabalhou para a empresa e que não possui qualquer vínculo com ela. A empresa também ressaltou que o site oficial é o único canal de compra de ingressos e que está acompanhando o caso de perto, se colocando à disposição da polícia para auxiliar nas investigações.

Prisão preventiva solicitada

No dia 5 de fevereiro, o Ministério Público do Rio (MPRJ) solicitou a conversão da prisão domiciliar de Lívia, decretada em 2022, em prisão preventiva. O motivo é que a acusada não colocou a tornozeleira eletrônica, descumprindo a ordem judicial. Segundo o MPRJ, ela "não compareceu, tampouco justificou a sua ausência" do local destinado à instalação do dispositivo.

Esquema de ingressos falsos no Rock in Rio

Lívia Moura também é investigada por um esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio. A 16ª DP (Barra da Tijuca) apura a clonagem do site oficial do festival para a venda dos bilhetes fraudulentos.



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